“A Direção do Hospital Municipal Nossa Senhora dos Milagres, vem respeitosamente a público esclarecer sobre um vídeo que circula nas redes sociais, publicado pelo jovem identificado como “Lázaro Greseley”, que segundo a sua afirmação, o mesmo estando com o seu filho, menor de idade, de iniciais A.L.G.T, residente, segundo informações repassadas pela mãe, Adeliana G. dos Santos, a Rua Auditor Raimundo Hélio, internado nesta unidade hospitalar, não teria tido atendimento e muito menos recebido alguma medicação, sentido, inclusive, ausência médica para adoção dos procedimentos de internação diante do quadro clinico apresentado pelo menor.
Em momento algum as afirmações são verdadeiras, tendo em vista que a criança deu entrada na unidade hospitalar em 27 de Fevereiro de 2020 às 9:51h, sendo atendido pela equipe de triagem, mais precisamente, pela enfermeira, Nathia Rodrigues, que na sequencia encaminhou o paciente acompanhado de sua genitora para consulta médica com a plantonista, Dra. Jaine Peixoto. Diante dos sintomas apresentados e as queixas relatadas, a criança estaria com quadro de tosse e vômito, além de febre, tendo como conduta imediata adotada pela médica, a internação do paciente para que o mesmo ficasse em observação, com a prescrição da seguinte medicação: Dipirona 0,5 ml, Plasil 0,5 ml e aerossol.
Foi observado e registrado no acompanhamento de internação o seguinte quadro: Febre inicial acompanha de tosse seca com vômito e permanência de vômito após ingestão de medicação oral. Na evolução do paciente foi observada tosse persistente. Posteriormente, paciente com evolução, ainda, com estado febril. Além da medicação prescrita e aplicada na unidade hospitalar, à médica Dra. Jaine Peixoto, durante a consulta, prescreveu os seguintes exames: RX do tórax PA e perfil, além de HC, PCR e EAS.
Mesmo diante de todos os procedimentos cabíveis e prontamente adotados pelos profissionais que fazem o hospital, o pai da criança identificado como “Lázaro Greseley”, de maneira alterada e inconformado com a inquietação da mesma, passa a fazer filmagens da unidade hospitalar com um aparelho celular, utilizando-se de críticas pejorativas, solicitando a retirada da criança sem a alta médica às 1:09h do dia 28 de fevereiro de 2020, sob a sua responsabilidade, alegando querer fazer a transferência por conta própria, vindo a assinar o termo de responsabilidade, fazendo por fim, a solicitação de uma ambulância, que foi atendido. No entanto, o pai estava ciente de que a transferência não poderia proceder naqueles moldes, devido a sua conduta adotada.
A nota de esclarecimento se faz necessária, uma vez que, após a exposição irresponsável e inverídica, a direção do referido hospital adotará todas as medidas judiciais necessárias e cabíveis, quando persistir indisciplina, além de conduta agressiva e desrespeitosa contra o seu quadro de funcionários em pleno exercício das suas funções, observadas às condutas por estes adotadas, estando agindo mediante treinamentos e capacitações para o correto atendimento a população. Apesar da compreensão do momento, faz-se necessário que o respeito às instituições e os seus subordinados permaneçam de maneira que o trabalho destes possa fluir naturalmente.”