O Sindicato dos Docentes da Universidade Regional do Cariri (SINDURCA) promoveu no início do mês uma assembleia para debater o seguimento, ou a interrupção, da greve em curso. O encontro foi motivado por uma liminar que definiu a paralisação como irregular e estabelecia multa de R$50 mil diários em caso de não retomada das atividades. Todavia, em assembleia, a maioria dos profissionais optou por seguir com movimento paredista.

Entretanto, após a votação em favor da continuidade do movimento grevista, um nova liminar foi expedida. Em atendimento a uma solicitação da Procuradoria do Estado, o novo documento define multa diária de R$100 mil ao SINDURCA, e R$15 mil para cada dirigente. Em nota, o sindicato afirmou que a criminalização por meio de multa aos dirigentes sindicais “jamais foi vista desde a redemocratização”. 

A entidade representativa afirmou, ainda, que o percentual de 30% de profissionais trabalhando está sendo mantido, bem como as atividade definidas no calendário de greve. Pontua-se, ainda, que a organização declarou ter “resposta” para todos os pontos alegados pela Procuradoria Estadual no documento em que a greve é definida como ilegal.

Indica-se que há uma audiência de conciliação está marcada para a próxima segunda-feira (15). E uma nova assembleia geral docente acontece no dia 16, a partir das 9h30, no campus Pimenta, na cidade de Crato.