Boaventura morreu em janeiro de 2005 (Foto: Reprodução)
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 20 anos da morte do professor e radialista José Boaventura de Souza, que transcorre nesta terça-feira. Ele nasceu em Caririaçu no dia 10 de março e faleceu em Juazeiro do Norte no dia 21 de janeiro de 2005 após alguns meses na luta contra um câncer. Boaventura foi um dos grandes historiadores e defensores do Padre Cícero Romão Batista.
O mesmo fez de quase tudo um pouco começando como alfaiate, funcionário dos Correios, desportista, radialista, jornalista, professor, escritor e pesquisador. Foram relevantes serviços prestados, principalmente nas áreas do magistério e da comunicação. Ele foi professor do Centro Educacional Moreira de Sousa e deixou publicado um livro sobre a antiga Escola Normal Rural de Juazeiro.
No dia do seu aniversário (1976), aconteceu o primeiro vestibular de curso superior em Juazeiro que era para a Faculdade de Engenharia Operacional criada pela UECE (Universidade Estadual do Ceará) de cuja instituição tornou-se professor. Lecionou ainda na Universidade Regional do Cariri (URCA) e foi o primeiro diretor do IPESC (Instituto José Marrocos de Pesquisas e Estudo Socioculturais).
Bem antes, no dia 24 de setembro de 1972 fazia circular a primeira edição do Jornal Leia Esporte, que se constituiu no primeiro jornal impresso em Juazeiro exclusivamente sobre esporte. O trabalho se deu em parceria com seus colegas radialistas Wilton Bezerra e Luiz Carlos de Lima, mas o periódico sobreviveu por apenas cinco edições. Apesar do bom conteúdo e da boa qualidade faltou apoio publicitário.
Boaventura e sua família sofreram muito com a morte inesperada da filha e professora Francisca Leila Fontes Boaventura no dia 1º de novembro de 1992 a qual foi homenageada com nome de rua no bairro Triângulo. Já o professor e radialista deu seu nome a uma praça inaugurada no dia 19 de dezembro de 2008 na segunda etapa do Bairro Tiradentes em frente à Capela de Santo Expedito.