Daniel Wálker morreu em julho de 2019 em hospital de Barbalha (Foto: Reprodução)
O Site Miséria lembra exatos 5 anos da morte do professor Daniel Wálker Almeida Marques, que transcorre nesta quinta-feira. O escritor, radialista, jornalista e historiador nasceu em Juazeiro no dia 6 de setembro de 1947 e morreu aos 71 anos no dia 11 de julho de 2019 no Hospital Santo Antonio de Barbalha em virtude de complicações cardíacas. Ele foi casado com a professora Neuma Marques e deixou ainda os filhos Michel e Daniel Júnior.
Foram muitas as homenagens prestadas durante o velório, sepultamento e o município de Juazeiro viveu luto oficial de três dias. Daniel Wálker já foi homenageado, também, com seu nome na Escola dos Saberes, ao lado da Praça Padre Cícero, e mais recentemente no Centro Cultural que funciona na antiga estação ferroviária. Ele deixou um verdadeiro legado nas áreas da educação, cultura, comunicação e história de Juazeiro e da região do Cariri.
O mesmo era professor aposentado da Universidade Regional do Cariri (URCA), cuja instituição, também, divulgou nota de pesar à exemplo da Diocese de Crato. Daniel Wálker trabalhou em emissoras de rádio, foi correspondente de jornais e revistas, além de fundador da Rádio Transcariris – hoje Tempo FM. Antes da sua morte, alimentava com informações o seu site “Portal de Juazeiro”. Para seu amigo, advogado e, também, radialista José Carlos Pimentel a região perdeu um grande homem
Já outro amigo dele, o comentarista esportivo Wilton Bezerra, dirigiu mensagem através da Rádio Vale FM falando sobre o caráter de Daniel Walker e o amor que nutria por sua terra natal. Nesse aspecto, o professor e ex-secretário de Turismo e Romarias de Juazeiro, José Carlos dos Santos, o definiu como um dos maiores defensores de Juazeiro e da história do Padre Cícero. A professora e ex-secretária de educação, Maria Loureto de Lima, lembrou que Daniel estimulou a escrever sobre a história do Caldeirão.
Outro grande amigo particular dele foi o professor e escritor Antonio Renato Casimiro. Em mensagem publicada pela imprensa e redes sociais, ele recordou ter conhecido Daniel no início da década de 60 no Ginásio Salesiano e se tornaram grandes amigos se irmanando na defesa e dedicação das muitas causas em prol de Juazeiro. De acordo com Renato, foram 58 anos de sincera e fraterna amizade.