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Por que o interior do Ceará não receberá doses da vacina da Pfizer?
O não recebimento das doses da Pfizer por parte dos municípios do interior não compromete o Plano Nacional de Imunização.
Alan Clyverton
Foto: Dado Ruvic/Reuters

A primeira remessa de doses da vacina Pfizer/BioNTech contra Covid-19 chegou ao Ceará no último dia 3 de maio, com 17.550 unidades para aplicações de primeira e segunda dose. Entretanto, em Fortaleza chegou e por lá mesmo ficou. A reportagem do Site Miséria procurou a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) para saber a justificativa da decisão.

Em nota, a Sesa informou que “a chegada do imunizante da Pfizer, terceiro a ser aplicado no Ceará, requer uma logística específica e deve ser guardado a baixas temperaturas. Em virtude disto, esta vacina será aplicada somente na Capital, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS)”.

De acordo com a Pfizer, a vacina desenvolvida em parceria com a BioNTech é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. No organismo, essas proteínas ou antígenos estimulam a resposta do sistema imune.

É necessário manter a vacina em temperatura de -70° C durante o transporte, para que o imunizante não perca sua eficácia. O fármaco americano é o único a obter registro para uso definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O não recebimento das doses da Pfizer por parte dos municípios do interior não compromete o Plano Nacional de Imunização. A distribuição das vacinas do Instituto Butantan/Sinovac e Oxford/Astrazeneca suprirão as demandas, estando todos os municípios cearenses já preparados para armazenar estes imunizantes na temperatura tradicional: entre 2° e 8°C.

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