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Possível surto de mão-pé-boca é registrado em escola de Juazeiro do Norte
Os casos foram confirmados pela Secretaria de Educação (Seduc) nesta quinta-feira (13), após a pasta ser procurada pelo Miséria.
Rogério Brito
EMEI Helena Vieira dos Santos - Foto: Reprodução

Um possível surto de mão-pé-boca, uma infecção viral contagiosa que provoca lesões na boca, mãos e pés, foi registrado na Escola Municipal de Educação Infantil Helena Vieira dos Santos, localizada no bairro Antônio Vieira, em Juazeiro do Norte. Os casos foram confirmados pela Secretaria de Educação (Seduc) nesta quinta-feira (13), após a pasta ser procurada pelo Miséria.

Os casos vieram à tona após a vereadora Rita Monteiro (PSB) relatar a situação durante pronunciamento na Câmara Municipal. De acordo com a parlamentar, foi constatado que quatro salas de aula estão fechadas devido ao número de casos, tendo acometido vários alunos. “A diretora informou que medidas como dedetização e limpeza já foram realizadas no ambiente”, disse a vereadora.

Em nota enviada ao Miséria, a Seduc informou que os casos já foram devidamente tratados. A pasta não especificou quantos alunos foram afetados e descartou que se trate de um surto, classificando a situação como apenas alguns casos registrados. Os alunos foram afastados da rotina escolar para realizar o tratamento em casa, conforme orientação médica.

“Algumas crianças apresentaram sintomas da virose e foram afastadas da rotina escolar para que pudessem repousar e realizar o tratamento medicamentoso. A Vigilância Sanitária realizou inspeção na unidade escolar e constatou que as medidas cabíveis já estavam sendo tomadas pelos gestores e professores, a fim de evitar a disseminação do vírus”, diz a nota.

De acordo com o Ministério da Saúde, a mão-pé-boca é mais comum na infância, especialmente em menores de cinco anos de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, direta ou indiretamente, por meio das fezes e secreções respiratórias, desde o período de incubação até algumas semanas após a infecção, ou através de alimentos e objetos contaminados.

A doença geralmente não é grave, mas é altamente contagiosa, espalhando-se rapidamente em escolas e creches. Surtos sazonais normalmente ocorrem entre a primavera e o outono. Mesmo após a recuperação, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro a oito semanas. O período de maior transmissibilidade é a primeira semana após o início dos sintomas.

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