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Prefeito de Nova Olinda pede socorro para ajudar as pessoas carentes
Agência Miséria
Foto: Divulgação

Muito além das graves implicações na saúde, o novo coronavírus causa impactos enormes na economia. O mais preocupante para o prefeito de Nova Olinda (CE), Ítalo Brito, não é a retração no comércio mundial e nas exportações, a queda da bolsa e do PIB, e sim como tudo isso afeta a vida das pessoas mais carentes, a paralisação das atividades produtivas e dos serviços, a perda de empregos e de renda, nas camadas sociais de menor renda que são, para ele, mais sensíveis aos efeitos econômicos negativos causados pelas ações de tentativa de contenção ao covid-19.

O prefeito teme que o avanço da pandemia do Coronavírus em um cenário projetado de queda de 0,14% do PIB e de 0,1% no nível de emprego, aliado as paralisações de boa parte da cadeia produtiva possa afetar diretamente e com maior impacto as famílias de baixa renda do que a média das famílias brasileiras.

“Esse é outro efeito bastante perverso desse vírus e para o qual nós governantes em todos os níveis devemos enfrentar” avisa o prefeito de Nova Olinda.

Ítalo Brito defende a adoção de medidas práticas dos governos municipais, estaduais e da união para garantir a proteção econômica dos mais pobres enquanto durar os efeitos danosos. O prefeito conta que ele mesmo assim como muitos colegas de gestão municipal tem adotados medidas emergenciais como a suspensão temporárias de cobranças de impostos, impedimento de cortes de serviços de água e energia elétrica, doação de alimentos, inclusive, da alimentação escolar, no entanto, Ítalo Brito pondera que apesar de importantes ainda são medidas insuficientes para conter essa face perversa do coronavírus que é o impacto econômico negativo sobre as pessoas mais pobres.

O prefeito teme que com a necessidade de extensão das medidas de isolamento social mediante a paralisação de atividades de serviços e com o fechamento do comércio e da indústria a situação econômica possa piorar dentro do quadro atual que para ele já é grave.

“Nesse fim de mês muitas famílias estão sem condições financeiras de honrar com os seus compromissos de pagar as suas contas, falta dinheiro para tudo, isso compromete a saúde das pessoas e colocam em risco as suas vidas, por isso, pedimos socorro aos governos para apresentar de maneira urgente um plano de convivência econômica capaz de garantir a sustentabilidade financeira para os mais pobres, a proteção das empresas temporariamente fechadas, enfim, uma garantia de sobrevivência para as pessoas e para as empresas das quais dependem os empregos de milhões de brasileiros” afirma.

Assessoria de Comunicação

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