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Governo do Ceará lança projeto de mapeamento de violência contra a mulher
Com duração inicial de dois anos, o projeto visa colocar o Ceará livre da violência doméstica contra a mulher
Cícero Dantas
Foto: Hiane Braun

O Governo do Ceará lançou, nesta semana, o Projeto Cientista Chefe das Mulheres, uma parceria entre a Secretaria da Mulheres (SEM) e as universidades estaduais do Ceará (Uece) e Regional do Cariri (Urca), que irá mapear, através de dados, a violência contra a mulher no estado, de forma a subsidiar novas ações.

O projeto é realizado pelo Observatório de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Observem) em parceria com o Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Aplicados (LabGeo) da Uece e o Observatório da Violência e dos Direitos Humanos da Urca. De acordo com o governo do estado, serão desenvolvidos mecanismos para mapear dados e compreender os cenários de violência, e assim contribuir para a redução da violência contra as mulheres e população LGBTQIA+ protegidas pela Lei Maria da Penha.

Com duração inicial de dois anos, e um investimento de R$ 2,9 milhões, o projeto busca cumprir as metas do Plano Ceará 2050, promovendo um Ceará livre da violência doméstica contra a mulher e uma governança participativa. 

A vice-governadora e secretária das Mulheres, Jade Romero, enfatizou a importância de iniciativas que promovem a união do governo com a ciência em prol da sociedade. “Estamos em um mês de conscientização contra a violência contra nós mulheres, mas também de ações concretas. Estamos lançando o programa Cientista Chefe, que traz a Uece e a Urca e todo o conhecimento produzido nessas universidades, para trazer relatórios, observar os dados e também [ajudar a] formular as políticas públicas para que a gente tenha a ciência a serviço da sociedade e da proteção das mulheres”, afirmou.

O titular da Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS), Roberto Sá, destacou o compromisso com o tema de enfrentamento à violência contra mulher, por parte da pasta que lidera. “Essa é uma luta de todos nós, pois é um tema muito importante para a nossa sociedade, que ainda é muito machista, preconceituosa e violenta. É um desafio diário, para todos nós, trabalharmos nesse contexto social, cultural e institucional, mas não iremos desistir de mudar essa realidade. Sabemos da responsabilidade de diminuir a violência urbana, mas diminuir também a violência nos grupos vulneráveis”, pontuou.

 

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