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Servidores municipais de Juazeiro do Norte realizam paralisação para debater proposta de reajuste salarial
De acordo com Ítalo Freitas, vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Juazeiro do Norte, a proposta apresentada pela gestão municipal não atende às expectativas dos servidores.
Bruna Santos
Foto: Guto Vidal / Portal Miséria.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Juazeiro do Norte (SISEMJUN) realizou, nesta terça-feira (15), o Dia Municipal de Paralisação, com o objetivo de discutir e aprovar reivindicações relacionadas à campanha salarial de 2025. A concentração ocorreu na Praça Dirceu de Figueiredo, em frente à antiga sede da Prefeitura Municipal. 

Na ocasião, a categoria debateu a proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão municipal, após três meses de negociação. De acordo com Ítalo Freitas, vice-presidente do SISEMJUN, a proposta apresentada não atende às expectativas dos servidores. “Hoje o prefeito está propondo para alguns servidores reajuste de zero, ou seja, o servidor ser contemplado apenas com o reajuste do salário mínimo […] Para outros segmentos da categoria, a gestão está propondo para além do salário mínimo o incremento de R$ 7,04, e, para outros setores o incremento de R$ 12,37“, criticou.

Segundo o sindicato, em assembleia realizada em 2024, os servidores aprovaram a proposta de reajuste de 9%. Agora, diante das tratativas, a categoria debate a flexibilização do percentual para algo entre 7% e 8%.

Além do reajuste, entre  as demandas, estão o pagamento do adicional de insalubridade para trabalhadores do setor de infectologia, a abertura de edital para ampliação de carga horária aos profissionais do magistério com vínculo de 20 horas e a criação de um plano de carreira para vigias, porteiros e merendeiras.

O sindicato deve apresentar uma nova contraproposta ao município. “Para tentar um meio termo em relação ao que a categoria aprovou”, complementou Ítalo. Um novo calendário de paralisações deve ser aprovado até que as negociações sejam finalizadas.

Acompanhe a entrevista completa na TV Miséria

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