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Juazeiro lembra hoje exatos 40 anos da morte do radialista Wellington Amorim
Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 40 anos da morte do radialista
Demontier Tenório
Wellington Amorim no Stúdio da Vale AM e numa pose ao lado de Pelé. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Como forma de homenagem póstuma, o Site Miséria lembra exatos 40 anos da morte do radialista Wellington Amorim, que transcorre nesta terça-feira. Ele nasceu em Juazeiro no dia 2 de setembro de 1948 e faleceu no dia 22 de outubro de 1983, sendo sepultado no Cemitério do Socorro. Acometido de aneurisma cerebral, terminou socorrido após passar mal em sua residência na Rua Boa Vista no centro. Submetido a vários procedimentos, Wellington morreu dias depois na UTI do Hospital Santo Inácio.

O mesmo tinha apenas 36 anos de idade e, na época, era o assessor de imprensa do então prefeito de Juazeiro Manoel Salviano Sobrinho que ainda estava no segundo ano do seu primeiro mandato. Até alguns meses antes, Wellington Amorim apresentava o Circuito Regional da Comunicação noticiário de grande audiência da Rádio Vale do Cariri AM que ia ao ar do meio dia às 13 horas. Ele ingressou ainda jovem na atividade e passou pelas rádios Iracema e Progresso sempre gozando do respeito de milhares de ouvintes e colegas de profissão.

Era um homem muito centrado e sincero no que fazia ou dizia sempre gozando do respeito e a simpatia de todos, pois tinha um espírito imensamente agregador. Por isso, nas horas de boemia, sempre estava bem rodeado de amigos. Um radialista simples na sua maneira de transmitir as notícias divulgando os fatos do dia a dia com muita credibilidade. Sua voz suave se juntava à característica musical com a qual abria o seu programa no caso Melancholy Man de Paul Mauriat.

Wellington Amorim teve a oportunidade de promover bons debates e entrevistar grandes personalidades a exemplo de Pelé, em abril de 1974, na única vez que o Rei do Futebol veio a Juazeiro. Ele foi membro da Associação Juazeirense de Imprensa (AJI) e tinha apenas 18 anos quando vivenciou e até discursou na inauguração do “Bureau” de Imprensa de Juazeiro no Paço Municipal em solenidade com a presença do então prefeito Humberto Bezerra.

Era muito amor pela atividade e entusiasta do crescimento das comunicações locais para poder divulgar cada vez mais Juazeiro tendo sido correspondente do Jornal O Povo. Até hoje, nenhuma homenagem lhe foi prestada pelos poderes constituídos. Certa vez, uma ala da Câmara Municipal quis dar seu nome ao Centro de Abastecimento do Pirajá e outra pretendia homenagear o Governador Gonzaga Mota. No confronto de ideias nem um e nem, ficando apenas no desejo a homenagem ao radialista.

O também radialista e seu contemporâneo Wilton Bezerra – recentemente completou 76 anos – lembra que Wellington foi um dos primeiros a integrar a equipe que fundou a Rádio Progresso. “Um rapaz bom, tranquilo, bem humorado e com momentos de introversão. Escrevia bem e conhecia os meandros da política juazeirense. Se não fosse certa timidez poderia ter brilhado mais, mesmo em pouco tempo de atividade já que morreu cedo”, define o comentarista esportivo.

O também radialista Lucier Menezes manifestou orgulho ao fato de ter trabalhado com Wellington, pontuando que o mesmo deixou sua marca no rádio juazeirense “como brilhante noticiarista das rádios Progresso e Iracema”. O repórter Chagas Lima chegou a trabalhar na equipe dos noticiários Mesa de Redação e Circuito Regional da Comunicação na Vale FM. Ele disse ter aprendido muito com Wellington Amorim.

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