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Ceará enfrenta a Chapecoense fora de casa para respirar
Vovô visita o Verdão do Oeste, pior mandante da Série A
Redação
Bergson retorna à equipe para o jogo com a Chape. - Foto: Thiago Gadelha/ Diário do Nordeste

A derrota no Clássico-Rei freou o bom momento vivido pelo Ceará na Série A, que vinha de três vitórias em sete partidas com o técnico Adilson Batista, sendo a anterior batendo o Internacional, por 2 a 0, na Arena Castelão. Ali, o Ceará se posicionava em 13º e com astral elevado. Mas a derrota para o Fortaleza na 32ª rodada deixou o Vovô em 15º, com 36 pontos, apenas dois de vantagem para o Z-4. Necessitando portanto, de pontuação alta nas últimas seis rodadas: nove pontos dos 18 possíveis, ou 50% de aproveitamento.

Sem tempo a perder, o Vovô precisa voltar a vencer, sob risco de voltar ao Z-4 em um momento crítico da Série A e terá um adversário praticamente rebaixado pela frente: a Chapecoense, hoje, às 18 horas, na Arena Condá, no interior catarinense.

A equipe de Chapecó tem apenas 22 pontos e pode ser matematicamente rebaixada caso seja derrotada pelo Vovô. Então, o Vovô tem a obrigação de vencer, principalmente se observarmos os adversários a seguir: São Paulo (C), Flamengo (F), Athletico (C), Corinthians (C) e Botafogo (F).

E bater a Chapecoense na Arena Condá na atual edição do Brasileirão A é recorrente para os clubes visitantes. Se nos anos anteriores, a Chape era osso duro de roer em casa, este ano, o time é o pior mandante da competição. Em 16 jogos, foram nove derrotas, com cinco empates e apenas duas vitórias.

Dos 48 pontos em disputa como mandante, o Verdão do Oeste somou 11, ou seja, 22,9% de aproveitamento. Só que, embora os números do mandante sejam ruins, os do Ceará como visitante também são, com a equipe precisando se superar.

Em 16 jogos, o Alvinegro de Porangabuçu venceu apenas dois, empatou outros dois e perdeu 12. De alento, a última vitória do Ceará, fora de casa, foi diante do Bahia, de virada, por 2 a 1, já sob o comando de Adilson Batista. Aquela partida, pela 27ª rodada, tem que ser a atuação modelo do Ceará para hoje, com o time dominando o jogo e atuando com personalidade diante de um time que almeja a Libertadores.

Para ganhar, o Ceará espera contar com sua força praticamente máxima, após desfalques no Clássico-Rei. Mesmo ainda sem William Oliveira, que segue tratando um desconforto muscular, o Vovô conta com as voltas do volante Pedro Ken, seu provável substituto, e do atacante Bergson, ambos desfalques no clássico por três cartões amarelos. Além deles, o time espera contar com Felipe Silva. O jogador foi poupado de treinos na semana com dores na virilha, mas pode iniciar o jogo.

O atacante Bergson, um dos que retorna ao time, não espera jogo fácil contra a Chapecoense. “Temos que fazer um jogo respeitando o adversário, como fizemos com os outros, com cautela mas com ambição. Não tem jogo fácil. Todo time tá jogando a vida”, disse o Camisa 77.

Pedro Ken classificou o jogo como uma decisão. “O clube já vem neste pensamento há algum tempo, com cada jogo tendo essa ideia de decisão. E faltam seis. Com o próximo sendo com a Chapecoense”.

O adversário

A Chapecoense vem de derrota para o Grêmio por 1 a 0 na Arena Condá e busca forças para continuar lutando na Série A. O clube precisa vencer todos os seis jogos que tem para chegar aos 40 pontos e contar com o tropeço de rivais para escapar com esta pontuação. E o primeiro passo é vencer o Alvinegro Cearense.

Com problemas para formar a zaga, o técnico Marquinhos Santos deve contar com a volta de Douglas. Embora ainda sinta dores nas costas, por conta de uma contratura na lombar, o capitão do time voltou aos treinos na quinta-feira (14) e fez dupla com Amaral, volante de origem, mas que também atua na zaga.

O zagueiro Hiago também é opção para iniciar a partida, mas na atividade jogou de volante ao lado de Elicarlos.

Diário do Nordeste

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