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Ceará peca por displicência e ritmo de jogo contra o Frei Paulistano/SE
O pecado foi ofuscar o jogo com brilhantismo e abdicar da competitividade antes do minuto final
Redação
Rodrigão driblou o goleiro e finalizou para fora em chance clara de gol Foto: Kid Júnior / SVM

O Ceará pecou pela displicência e falta de ritmo no empate em 2 a 2 com o Frei Paulistano/SE, domingo (26), pela estreia na Copa do Nordeste e na temporada. O saldo final é de frustração, sentimento atenuado por um Presidente Vargas (PV) vazio – ainda resquícios da punição em 2019.

Em si, pesa também o fato do técnico Argel Fucks ainda não ter vencido nenhuma partida com o Vovô: são cinco jogos e aproveitamento de 26,66%. E o time sergipano ter uma folha salarial 26 vezes menor que a do Vovô (R$ 3 milhões contra R$ 115 mil mensais).

Elementos que delimitam a grandeza e o favoritismo em campo, independente de ser ou não começo de ano. A expectativa cresce quando, em 20 minutos, o time constrói um 2 a 0 no placar com infinita superioridade técnica e tática, sem esforço.

Foi assim que uma triangulação terminou no gol de Felipe Baxola ou quando a bola sobrou nos pés de Vinícius, o melhor reforço na partida. Só que se manter competitivo exige concentração, principalmente quando o rival é inerte, inofensivo e estreante na competição.

Então o que parecia ser um esboço de um começo triunfal virou tropeço. Uma atrás da outra, o plantel alvinegro desperdiçava a chance de ampliar: seja com tentativas de gol de cobertura, atleta fintando três marcadores e até mesmo o goleiro rival. O ritmo volumoso ficou ameno, as linhas não sufocavam e a ausência de jogos oficiais passou a pesar.

Diário do Nordeste

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