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Fortaleza só volta a campo com jogadores curados e agressores punidos, diz CEO do clube
O clube entrará com uma solicitação formal junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
Cícero Dantas
Foto: Karim Georges / Fortaleza EC

Após o ataque sofrido pelo clube após a partida contra o Sport, válido pela Copa do Nordeste, a ordem no Fortaleza é só voltar a campo quando todos os atletas estiverem curados e os agressores punidos. Ao todo, seis atletas ficaram feridos no ataque ao ônibus do clube com pedras e bomba caseira, em Recife.

O clube entrará com uma solicitação formal junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para voltar a campo somente após a recuperação de seus atletas. “Importante falar que o João Ricardo está com seis pontos na cabeça, o Escobar está com 13 pontos, com trauma crânio-encefálico, Tinga está com um vidro na panturrilha, o Dudu está com estilhaço no corpo, e o Fortaleza não tem condição de jogar! É injusto o que aconteceu e acho que só deve voltar a jogar quando punir todos os infratores, têm de ter uma reação de verdade. Vai esperar morrer algum?“, comentou o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz.

Marcelo Paz ainda defendeu um endurecimento nos procedimentos de segurança pública nos estádios. Uma das medidas sugeridas pelo dirigente é a implementação do reconhecimento facial nos estádios de futebol.

Procuradoria do STJD pede punição 

A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entrou com uma Medida Cautelar pedindo uma liminar para que o Sport atue nos próximos jogos da Copa do Nordeste sem a presença de seus torcedores nos estádios

O pedido será avaliado pelo presidente do STJD, José Perdiz. Caso a Medida Cautelar seja aprovada, o clube deverá jogar de portões fechados como mandante e não terá direito a carga de ingressos voltados para a torcida visitante em jogos fora de casa até o julgamento final da decisão.

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