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O futebol brasileiro vem passando por impasses e mudanças com a criação de novas ligas que buscam modernizar o esporte no país. Entenda o processo para a criação dessas ligas e quais são os clubes participantes e suas reivindicações. Ainda, você pode conhecer as melhores casas de apostas esportivas no Brasil e apostar nos campeonatos. Acompanhe!
Novos objetivos do futebol brasileiro
Em busca de modernização e atualização da estrutura do futebol brasileiro, clubes de todo o país buscam criar uma nova liga com alguns objetivos como:
- Manter os principais talentos do futebol brasileiro no país por mais tempo;
- Atrair melhor o investimento estrangeiro por meio da venda de lucrativos direitos de transmissão.
No entanto, atualmente, os clubes divergem em alguns pontos em relação a como alcançar tais objetivos. Por isso, em 2022 foram criadas duas ligas distintas que estão discutindo novos rumos para o futebol brasileiro. Espera-se que eles se juntem rapidamente e criem uma única liga para organizar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Liga do Futebol Brasileiro (Libra)
A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) foi fundada em maio de 2022 por sete clubes e, atualmente, conta com 18 equipes, são eles:
- Bahia;
- Botafogo;
- Corinthians;
- Cruzeiro;
- Flamengo;
- Grêmio;
- Guarani;
- Ituano;
- Mirassol;
- Novorizontino;
- Palmeiras;
- Ponte Preta;
- Red Bull Bragantino;
- Sampaio Corrêa;
- Santos;
- São Paulo;
- Vasco;
- Vitória.
O estatuto da Libra prevê a divisão dos direitos de transmissão da seguinte forma:
- 40% da receita dividida igualmente entre todos os participantes da competição;
- 30% de variável por desempenho;
- 30% por engajamento e audiência.
Liga Forte Futebol do Brasil (LFF)
Já a Liga Forte Futebol Brasil (LFF) foi criada em junho de 2022 e surgiu pela divergência de alguns clubes com propostas da Libra. Atualmente, é formada por 26 equipes:
- ABC;
- Athletico-PR;
- Atlético-MG;
- América-MG;
- Atlético-GO;
- Avaí;
- Brusque;
- Chapecoense;
- Coritiba;
- Ceará;
- Criciúma;
- CRB;
- CSA;
- Cuiabá;
- Figueirense;
- Fluminense;
- Fortaleza;
- Goiás;
- Internacional;
- Juventude;
- Londrina;
- Náutico;
- Operário;
- Sport;
- Tombense;
- Vila Nova.
A principal divergência com a Libra diz respeito aos direitos de transmissão. Isso porque, a LFF se espelha em ligas europeias, como a Premier League, e quer uma divisão diferente e mais igualitária em que a diferença de arrecadação não seja maior que 3,5 vezes em relação aos clubes no país. Este modelo é utilizado na La Liga, do futebol espanhol:
Dessa forma, a divisão dos direitos de transmissão ocorrem da seguinte forma:
- 50% da receita dividida igualmente entre todos os participantes da competição;
- 25% de variável por desempenho;
- 25% por engajamento e audiência.
Segundo os representantes da LFF, uma divisão mais igualitária é mais justa e a responsável por criar uma liga forte no Brasil. Inspirada no exemplo da Premier League, onde a diferença de arrecadação não pode passar de 1,5 vezes com uma das principais ligas de futebol do mundo.
O futuro das ligas e do futebol brasileiro
A expectativa é que ambas as ligas alcancem um consenso sobre o tema para criar uma única Liga que seja forte e unida, para assim, avançar e modernizar o futebol brasileiro. Para isso, estão acontecendo reuniões técnicas entre eles.
Em paralelo, ambas buscam por investidores. Atualmente, os investidores de cada uma são:
- Libra: Codajás Kapital Sports e o BTG Pactual;
- LFF: XP Investimentos, Alvarez & Marsal e LiveMode.
É muito importante que ambas as ligas cheguem a um acordo para a criação de uma liga forte e competitiva no Brasil. Aliás, a alta competitividade é ótima para as apostas esportivas, por exemplo.