Imagem do capixaba Roberto em frente ao Maracanã (Foto: Arquivo pessoal) Foto: LANCE!
Agredido por torcedores do Peñarol em abril do ano passado, antes de duelo entre o clube uruguaio e o Flamengo pela Libertadores, o torcedor rubro-negro Roberto Vieira de Almeida morreu nesta madrugada, aos 54 anos. Ele era organizador de excursões do Espírito Santo.
A agressão aconteceu no Leme, na orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, próximo ao hotel onde estava concentrada a torcida uruguaia. Desde então, Roberto estava internado no Hospital Miguel Couto em coma induzido e acompanhado intensamente, em razão de seu estado grave. O rubro-negro já havia sido submetido a procedimento cirúrgico em razão de traumatismo craniano.
As condições do capixaba Roberto pouco se alteravam. Ele chegou a acordar, a reconhecer familiares, porém permanecia sem expectativa de alta. A família, aliás, tentou fazer com o flamenguista fosse transferido para Vitória, onde morava; sem sucesso por conta de dificuldades em transportá-lo.
Acusados pela agressão a Roberto, Dennis Oscar Viega González, Fernando Segundo Carreno Tucce e Gianfranco Steffano Cattapan Flores, uruguaios e detidos ainda no Brasil, permanecem no país, mesmo depois de saírem da prisão (em junho de 2019), até o fim do processo.
A situação lamentável aconteceu no dia 3 de abril no ano passado, antes da partida entre as duas equipes pela fase de grupos da Libertadores. Na ocasião, o Flamengo foi derrotado pelo clube uruguaio por 1 a 0 no Maracanã.
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