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Mudança no Ferrão: do risco de rebaixamento à liderança da 2ª Fase
Após início ruim, temendo até o rebaixamento, o Ferroviário mudou de técnico
Redação
O técnico Anderson Batatais conseguiu dar um padrão tático e melhorias técnicas ao Ferroviário FOTO: THIAGO GADELHA

O que mudou no Ferroviário com Anderson Batatais para o time virar líder do Cearense? Em comparação ao começo do ano, o novo técnico não mudou tanto a equipe no papel, mas, dentro de campo, as cores corais jogam com mais intensidade e compactação.

O Ferroviário vive sua melhor fase desde junho do ano passado, quando ainda era líder da Série C do Brasileiro. Com a vitória por 1 a 0 diante do Guarany de Sobral, o time coral lidera a 2ª fase do Campeonato Cearense com 4 pontos, um a mais que Fortaleza e Pacajus, que jogam amanhã e podem assumir a ponta.

Há 7 jogos sem perder (6 com Batatais no comando), o Tubarão só teve as redes vazadas uma vez contra o Ceará, exibindo grande concentração dentro de campo. O topo no estadual consagra um eficiente trabalho do técnico Anderson Batatais, que chegou após a saída de Zé Teodoro, ainda na 4ª rodada da 1ª fase, para a surpresa da torcida, que contestava pelo futebol pobre apresentado.

Batatais manteve a base formada por seu antecessor, porém com algumas mudanças no ataque. Hoje, o time-base do Ferrão é Nícolas; Willians Moraes, Magno Alves, Marcelo Amaral, William Machado; Fauver Frank, Felipe Macena, Magno, Eriky; Wellington Rato e Caíque.

Léo Bahia e Diego Bispo foram para o banco, dando lugar a, respectivamente, Eriky e Marcelo Amaral. O meia assumiu a ponta esquerda, infiltrando quando oportuno para a área e voltando para ajudar na marcação no flanco. A entrada de Amaral na zaga titular deu mais qualidade na saída de bola coral, como observou Batatais.

Variações

Uma das estratégias que Zé Teodoro costumava fazer foi mantida: a variação de William Machado entre a lateral esquerda e o meio. O atleta faz boa cobertura defensiva e tem qualidade para subir, avançando à linha de meio campo quando o lateral Elves entra, normalmente para fechar mais o time.

No papel, um 4-4-2 onde Magno cadencia o ritmo do meio enquanto Caíque flutua mais avançado, como um segundo atacante, ao lado de Rato, além de muita participação de Eriky. O diferencial para a equipe de Zé Teodoro é o encaixe entre as linhas, que sobem e descem mais unidas, com o apoio dos homens de frente e dos extremos na fase defensiva.

“Os atletas estão de parabéns. Abriram mão de folga pela manhã pra trabalhar o tático, uma parte mais teórica. O Ferroviário está numa harmonia boa. O ambiente fica mais flexível e vêm os resultados. Temos que ir por etapas, nos classificando primeiro. Gradativamente, vamos galgando o que a competição proporciona. Depois, no que pudermos sonhar, vamos atrás”, comentou o treinador Batatais depois do último triunfo.

Diário do Nordeste

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