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Novo estudo coloca Ceará e Fortaleza com melhor relação entre dívidas e receitas do futebol nacional
Balanço foi feito pela consultoria Ernst & Young de acordo com os dados de 2019 dos clubes
Redação
Balanço foi feito pela consultoria Ernst & Young de acordo com os dados de 2019 dos clubes Foto: Thiago Gadelha

Ceará e Fortaleza são os clubes com melhor cenário financeiro dentre os 20 principais do ranking da CBF. O estudo foi realizado pela consultoria Ernst & Young com base nos dados de 2019.

O Vovô possui uma dívida líquida total de R$ 14 milhões, a menor entre 20 clubes entre as Séries A e B do Brasileirão. O Leão do Pici vem logo em seguida, com R$ 25 milhões. O clube mais endividado é o Botafogo (R$ 819 milhões).

Confira o raking de endividamento líquido total

1º: Botafogo (R$ 819 milhões)
2º: Cruzeiro (R$ 799 milhões)
3º: Internacional (R$ 794 milhões)
4º: Corinthians (R$ 765 milhões)
5º: Atlético/MG (R$ 656 milhões)
6º: Fluminense (R$ 642 milhões)
7º: Vasco (R$ 639 milhões)
8º: Flamengo (R$ 505 milhões)
9º: São Paulo (R$ 503 milhões)
10º: Palmeiras (R$ 501 milhões)
11º: Santos (R$ 440 milhões)
12º: Grêmio (R$ 410 milhões)
13º: Athletico/PR (R$ 279 milhões)
14º: Bahia (R$ 224 milhões)
15º: Sport (R$ 178 milhões)
16º: América/MG (R$ 82 milhões)
17º: Goiás (R$ 50 milhões)
18º: Atlético/GO (R$ 28 milhões)
19º: Fortaleza (R$ 25 milhões)
20º: Ceará (R$ 14 milhões)

O Alvinegro segue para seu 3º ano seguido na elite nacional enquanto o Tricolor vai para seu 2º, ambos em crescente evolução estrutural. Em maio, um levantamento da Sports Value, empresa especialista em propriedades esportivas, apontou a dupla cearense como a de menor dívida dentre os principais clubes do Brasil.

Essa boa relação com as dívidas é resultado de uma gestão organizada ao longo dos últimos anos, segundo o economista Fernando Ferreira, especialista em economia do esporte, da Pluri Consultoria, empresa especializada em gestão financeira no esporte.

“Ceará e Fortaleza chegam na pandemia com uma situação interessante. Há a ressalva de serem clubes que vêm crescendo a despesa ao longo do tempo, se consolidando na Série A, isso pode aumentar o custo da necessidade de capital ao curto prazo porque as folhas foram aumentando. Apesar de ser uma situação muito complicada, quando passar a pandemia, os carros vão estar alinhados de outra maneira na pista. Eles podem sair dessa andando algumas casas no tabuleiro da importância do futebol brasileiro”, pontua o economista.

Diário do Nordeste

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