Foto: Wander Roberto/CPB
Alessandro da Silva, conhecido como “Gigante”, conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco no Grand Prix de Paratletismo de Paris (França), nessa sexta-feira (10). Além de ir ao topo do pódio, o brasileiro, da classe F11 (deficientes visuais), quebrou o recorde mundial, que era dele mesmo. A nova marca alcançada por Gigante foi 46 metros e 24 centímetros. O recorde anterior era 46 metros e 10 centímetros obtido no Campeonato Mundial de 2019, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Atual bicampeão mundial e bicampeão paralímpico, Alessandro praticamente não deu chances aos adversários. Bateu o recorde mundial logo no primeiro lançamento. Na sequência, fez 45,70m (2ª rodada), 45,40m (3ª rodada), 44,36m (4ª rodada), queimou sua quinta tentativa, e fechou a prova com 45,40m.
O pódio foi completado por Oney Tapia, da Itália, com 39 metros e 51 centímetros e pelo espanhol Alvaro de Amo Cano com a marca de 38 metros e 33 centímetros. Além do título e recorde mundial no lançamento de disco, na quinta-feira (9) Alessandro já havia conquistado a medalha de ouro no arremesso de peso da classe F11.
Ao todo, o Brasil conquistou oito medalhas no evento na capital francesa: cinco de ouro, duas de prata e uma de bronze. No último dia de competição, a campeã paralímpica no lançamento de disco, Beth Gomes, da classe F52 (atletas cadeirantes), também conquistou o título da prova, com a marca de 17 metros e 01 centímetro. Ainda na sexta-feira, André Rocha, também da classe F52, conquistou a medalha de bronze no arremesso de peso. Ele arremessou para 8 metros e 45 centímetros. Rocha já havia faturado a medalha de prata no lançamento de disco.
Outro pódio brasileiro no último dia do torneio foi de Luis Felipe Rosin. Ele ficou com a prata nos 200 m da classe T64 (deficiências nos membros inferiores e que competem com próteses), com o tempo de 25 segundos e 05 centésimos (melhor do atleta na temporada). As outras duas medalhas brasileiras foram os ouros da Silvânia Costa no salto em distância (da classe T11 – deficientes visuais) e de Wallace dos Santos no arremesso de peso (da classe F55 – atletas cadeirantes).