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Quase 50% de atletas do futebol feminino não recebem qualquer valor a título de salário, diz estudo
A pesquisa foi feita pelo Ministério do Esporte.
Redação
Foto: Ricardo Stuckert / CBF

Foi divulgado neste domingo (20) o Diagnóstico do Futebol Feminino do Brasil em que aponta algumas necessidades de ampliar a profissionalização do futebol feminino brasileiro. De acordo com a Agência Brasil, 47,9% de atletas da categoria adulta não recebem qualquer valor a título de salário ou ajuda de custo. Além disso, só 19,2% possuem vínculo profissional, enquanto 4,9% possuem contrato de trabalho temporário e 1,2% têm contrato de formação. O diagnóstico ainda mostra que 70% das profissionais que atuam na área se dedicam também à outras atividades para complementarem a renda.

De acordo com a ministra do Esporte, essa pesquisa faz parte do planejamento construído para elaboração do programa Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, que prevê medidas de fomento do desenvolvimento do futebol profissional e amador no país.

O Governo Federal prioriza o desenvolvimento amplo do futebol feminino no Brasil. Para isso, é preciso estabelecer um retrato real da condição e tamanho da modalidade no nosso país. O diagnóstico realizado pelo Ministério do Esporte mostra resultados importantes para orientar as políticas públicas, estratégias e ações necessárias a serem implementadas nos próximos anos. Demonstra também os principais gargalos e demandas regionais prioritárias“, explicou.

A ações devem promover a inclusão de mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes, bem como na instalação de centros de treinamento específico para as mulheres, com metódos próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades femininas.

Durante a ocasião em que foi assinado o decreto de criação do Programa, a ministra afirmou que “A estratégia é uma iniciativa transversal, que aborda princípios da agenda social deste Governo: a equidade de gênero, o combate ao racismo e a redução das desigualdades. Essa abrangente agenda encontra no esporte, e em particular neste Ministério do Esporte, uma ferramenta importante. No caso do futebol feminino, a gente conta sempre com a parceria da Confederação Brasileira de Futebol [CBF] e das federações estaduais”.

 

 

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