Rogério Ceni se transformou ídolo do Fortaleza com grandes conquistas Foto: Thiago Gadelha/ Diário do Nordeste
A possibilidade de receber investimentos de Ivan Savvidis, um russo que deseja se inserir no futebol brasileiro e tem fortuna estimada em R$ 6,37 bilhões, segundo a Forbes, anima o Fortaleza. Mais especificamente o técnico Rogério Ceni. Quem garante é o presidente Marcelo Paz.
Em entrevista ao site grego Sport24, o mandatário leonino falou sobre os contatos iniciais e a chance de parceria com o russo, que atualmente é o dono do PAOK, clube da Grécia.
“Foi o primeiro contato, porque sabemos que o pessoal do PAOK ama o futebol brasileiro. Eles conhecem Fortaleza, a dinâmica do time, conhecem o time. Ainda não chegamos a um acordo com a parceria. Não conversamos diretamente com o Sr. Savvidis. Conversei com os irmãos Cornasini, Leo e Eduardo (empresários de Douglas Augusto, ex-Corinthians e jogador do PAOK). Estamos nos comunicando com eles”, disse Marcelo Paz, sem esconder que o fato empolga Rogério Ceni.
“Nosso treinador, Rogério Ceni, está ciente e muito empolgado com a perspectiva”, revelou.
Porém, tudo ainda é muito incipiente. Em entrevista à Rádio Verdes Mares, neste domingo (12), Paz fez questão de destacar que não há absolutamente nada de concreto.
“É algo inicial, preliminar, mas escolheram o Fortaleza como o clube brasileiro que vão focar que poderia receber esse investimento. Porque é um clube que teve resultados esportivos recentes, que mostrou ter uma gestão moderna e aberta pro mundo, e que tem uma torcida sensacional. As festas da torcida do Fortaleza em 2019 encantaram as pessoas, que ficaram muito satisfeitas com o que viram. Mas é algo preliminar, não dá pra criar expectativa no torcedor que vai chegar um dinheiro amanhã, nada disso”.
Marcelo Paz fez questão de destacar que não há, porém, nenhuma possibilidade de venda do Fortaleza, mas que outros modelos de negócios são possíveis.
“Houve sim uma procura, uma abordagem, e nós vamos conduzir isso com muito profissionalismo e muito cuidado para que seja algo bom para o clube. Lembrando sempre que, na perspectiva de uma parceria, de um patrocínio, mas não numa perspectiva de venda do clube. Isso ai hoje não está no nosso objetivo. Outros modelos de negócio podem surgir, mas tudo é muito inicial”.
Diário do Nordeste