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Tinga é o 2º lateral-direito com mais gols na história do Fortaleza
Jogador garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o CSA e alcançou a marca de 14 gols com a camisa tricolor
Redação
Foto: Reprodução/ Diário do Nordeste

Tinga é artilheiro. Mesmo na defesa, ganha fama pelos gols decisivos. E na relação com o Fortaleza, iniciada em 2015, o lateral-direito cravou um espaço na história e na memória do torcedor: se tornou o 2º maior goleador da posição dentre todos do Tricolor ao marcar na vitória sobre o CSA, sábado (7), por 1 a 0, na Arena Castelão, pela Copa do Nordeste.

Segundo dados do historiador David Barboza, o tento foi o 14º do atleta, que se iguala a Mesquita, defensor que atuou entre 1950 e 1960, e também Expedito, presença marcante do Leão nos anos 90. O índice ainda ultrapassa Chiquinho, que marcou época com um tricampeonato cearense – títulos em 2003, 2004 e 2005.

Na liderança do ranking, no entanto, está Caetano, com 18. O ex-jogador foi peça chave na década de 1980 e tem como filhos Rony e Raffael, que seguiram a carreira no futebol.

A trajetória leonina então evidencia a herança da posição: ser goleador é um ofício a mais aos laterais. E a tônica é tão presente sob o comando de Rogério Ceni que torna o desempenho de Tinga mais notório no cenário nacional.

O Footstats, site especializado em estatísticas, divulgou levantamento que mostra o jogador de 26 anos como o lateral que mais participou diretamente de gols no futebol brasileiro desde 2019. Assim, Tinga atuou em 51 jogos, sendo 44 como titular, e balançou as redes sete vezes, além de nove assistências, o que totaliza 16 participações diretas.

O reflexo da efetividade reside no protagonismo do gaúcho ao avançar para o último terço do campo. Em 2020, por exemplo, o jogador tem dois gols e três assistências em oito partidas. Os números já superam os dados do atacante Romarinho e do meia Mariano Vázquez, dupla que não marcou na temporada e têm duas assistências cada.

“Para um lateral é muito difícil fazer gol, então fico muito feliz com a marca. Mas não é apenas eu, os quatro laterais fazem gols, não temos titulares. É bom para o nosso rendimento”, explicou Tinga.

E, de fato, os companheiros também colaboraram com os 19 gols do Fortaleza no ano. Bruno Melo, um dos cobradores de pênalti do time, deixou uma marca. Carlinhos, de cabeça, colaborou com tento, enquanto Gabriel Dias conseguiu uma assistência.

Estratégia ofensiva

O grande volume de laterais do Fortaleza no campo de ataque é uma das armas táticas do técnico Rogério Ceni. No esquema 4-2-4, com o goleiro Felipe Alves tendo liberdade para armar, os defensores se posicionam para receber lançamento e acionar os pontas.

A movimentação faz com que os defensores surjam na grande área como elemento surpresa e, ao invés do cruzamento, se apresentem para execução de arremate. A bola parada também ajuda.

Diário do Nordeste

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