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Título do pentacampeonato mundial do Brasil será relembrado neste domingo (12)
Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, a Seleção Brasileira derrotou a Alemanha e colocou a 5ª estrela no peito. Dia de renascimento para Ronaldo. Hoje, no Domingo de Páscoa, a TV Verdes Mares relembra o jogo, às 16 horas
Redação
Em festa, Ronaldo e seu corte de cabelo imitando Cascão, da Turma da Mônica - Foto: Ivo Gonzalez

A Copa do Mundo de 2002, cuja final entre Brasil e Alemanha será transmitida na TV Verdes Mares, neste sábado (11), às 16 horas, resgatou a confiança e a carreira de um dos melhores jogadores do planeta, o atacante Ronaldo. Ainda na Inter de Milão, o joelho direito estava em frangalhos quando se apresentou.

Héctor Cúper, técnico do time italiano à época, concordou em liberá-lo mais cedo para a Seleção a fim de o atleta cumprir o plano de voo para recuperação.

“Ronaldo acreditou na gente, fez tudo o que se pediu a ele e foi um dos melhores da Copa”, disse o técnico Luiz Felipe Scolari, que comandou a equipe no Mundial da Ásia, disputado na Coreia do Sul e no Japão, trazendo o pentacampeonato mundial. “O Ronaldo também sabia que aquela era sua chance de se recuperar fisicamente, de o mundo voltar a acreditar no seu talento”, disse. E assim foi.

Ronaldo marcou os dois gols da decisão do Mundial diante da Alemanha, foi eleito naquele mesmo ano, pela terceira vez, o melhor jogador do mundo e se transferiu para o Real Madrid, onde permaneceu até 2007, após 177 jogos, com 104 gols.

Da mesma forma que aquela Copa foi para o Ronaldo, a partida que será exibida hoje, no Domingo de Páscoa, data apropriada para se falar em renascimento, o confronto com a Alemanha pode ir mais além do que uma relembrança e ser mais uma forma de esperança para o torcedor – distante dos estádios e se resguardando do novo coronavírus.

Aliás, é por isso que não há futebol. Por conta da pandemia da Covid-19, que já matou mais de mil pessoas em todo o Brasil, o futebol está em quarentena, e todos os seus envolvidos, em isolamento social.

O objetivo é único: tentar barrar a evolução da doença evitando as aglomerações.
Equipe histórica

Há uma geração de brasileiros que não viu aquele time jogar. “Rivaldo era um dos nossos craques. Ele jogou demais. Fez coisas que não faria em situação normal. Contra a Inglaterra, quando Ronaldinho Gaúcho foi expulso, Rivaldo recuou para o meio e fez duas ou três funções”, ressaltou Felipão.

Naquela Copa, a Seleção jogou com três zagueiros, incomum ao futebol brasileiro. Roque Júnior, Edmilson e Lúcio compunham uma defesa que deu liga durante toda a competição.

O Brasil passou por Turquia, Costa Rica e China na primeira fase e, nas quartas de final, bateu a Bélgica, por 2 a 0. Para Felipão, aquele foi o jogo mais duro em 2002. “A Bélgica não tinha nada a perder. Era considerado um time frouxo, tranquilo e que ninguém acreditava. Mas jogaram muito bem contra a gente”.

Aquele time passou a ser chamado de “Família Scolari”. Não foi Felipão que inventou isso. Ele diz que saiu na mídia, com quem revelou ter tido boas resenhas durante a competição. Ele tentou fazer o mesmo em 2014, na Granja Comary, antes da derrota para a Alemanha, mas não conseguiu alcançar o objetivo.

Nas imagens da Globo hoje, o torcedor vai se deparar com um Felipão mais jovem e magro, mas com o mesmo espírito competitivo que o caracteriza. Ele tinha carinho especial por Marcos. O goleiro trabalhou com ele no Palmeiras e ambos se conheciam bem. Marcão ganhou a preferência entre Dida e Rogério Ceni.

Marcos só não foi eleito um dos melhores do torneio na posição porque no time alemão havia Oliver Kahn, um arqueiro de gelo e com cara de metido.

Felipão fará um comentário na transmissão, em que lembra aquela decisão histórica com a Alemanha.

Em 2002, um Brasil x Alemanha deixou o domingo do torcedor brasileiro mais feliz. Era a final da Copa do Mundo. O Brasil foi pentacampeão e a TV Verdes Mares reprisa esse jogo hoje, a partir das 16 horas

Diário do Nordeste

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