Luxemburgo, durante o clássico com o Flamengo nesta quarta-feira (Foto: Celso Pupo/Fotoarena/Lancepress!)
O Vasco fez uma partida marcante no Maracanã, no empate por 4 a 4 com o Flamengo, na última quarta-feira. Não só pela disciplina tática e a atenção à estratégia traçada, mas também na vontade demonstrada pelos jogadores em campo. O grande responsável por isso? O técnico Vanderlei Luxemburgo. Após a partida, os jogadores exaltaram a “pilha” deixada pelo treinador e colocaram como fundamental para o resultado obtido.
O clima entre os atletas já ditava o ritmo emocional que seria a partida. Oswaldo Henríquez admitiu que ficou incomodado com as análises de programas esportivos que davam como fácil uma vitória rubro-negra. O outro zagueiro, Ricardo, fez tratamento intensivo para estar em campo e chegou a sentir dores na coxa esquerda horas antes da partida, mas atuou durante os 90 minutos.
“Não adianta falar que iam passar por cima da gente como se fosse fácil. Eles não pensaram um pouco na história do time, que é gigante. O Vasco da Gama tem uma história muito grande. Me incomodou muito e tentamos transmitir para todos. O time está em uma situação com dificuldades, tem sido um ano difícil, mas isso não tira a história. Não é quem tem maiores salários ou nada, no campo são 11 contra 11”, disse Henríquez.
O atacante Rossi brincou e deixou como sugestão para que o treinador do River Plate (ARG), Marcelo Gallardo, pegue dicas com Luxemburgo sobre como bater de frente com o Fla. Os discursos carregados de emoção antes e depois dos jogos, como é mostrado rotineiramente nos bastidores da Vasco TV, entraram na cabeça dos atletas.
“Muito orgulhoso do meu time, de ser treinado pelo professor Luxemburgo. Ele fez a estratégia perfeita para surpreendermos o adversário. O Luxemburgo foi sinistro mesmo. Com a estratégia de flutuar nas costas dos volantes. Fizemos boas jogadas. Muito feliz pelo empate, fazendo 43 pontos e aparecendo na primeira parte da tabela. O professor pilha muito a gente. Levamos o primeiro gol e acho que eles pensaram que fariam dois ou três a zero. Com a bola no chão conseguimos virar o jogo. Luxa o cara que pilha e mais uma vez fez uma estratégia perfeita”, afirmou Rossi.
“O Luxemburgo é vivido, extremamente campeão. Ele sabe lidar com um clássico como esse, sabe o que falar para nós. Mexer com o psicológico. Ele pede bastante que a gente, independentemente de ser atleta, tem que ser primeiramente homem. Ontem pudemos mostrar isso para ele, é uma coisa que ele pede bastante. Fomos sujeito homem. Soubemos obedecer as táticas dele”, disse Marcos Júnior.
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