Ronaldo Angelim, gestor do R4 (Foto: Toni Sousa )
O ex-jogador, Ronaldo Angelim, há anos que investe no futebol feminino. Ele criou o R4, uma das equipes de destaque no Ceará e a principal do interior do estado. Em 2024, a equipe foi eliminada, do Campeonato Cearense, pelo time do Ceará, na semifinal, nas penalidades. As meninas do Vozão acabaram sendo campeãs, vencendo o Fortaleza, na final. Teoricamente, o time do Ceará Sporting Club ficaria com a vaga da Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino de 2025, mas o entendimento de Ronaldo Angelim é diferente. Para ele, a vaga deve ser do R4.
A interpretação do ex-jogador é baseada no artigo 72 do Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol(CBF) que diz o seguinte:
“Se uma equipe abandonar ou for excluída ou eliminada pela Justiça Desportiva de uma competição, ficará automaticamente suspensa durante 2 (dois) anos de qualquer outra competição coordenada pela CBF, em qualquer categoria ou divisão
Parágrafo único – Entende-se também como abandono a desistência da disputa de uma competição após a publicação do REC da Competição”.
Em 2024, o Ceará disputaria a Série A2 do Brasileiro Feminino, depois de ser rebaixado no ano anterior, mas preferiu desistir de disputar a competição. Diante desse fato, Ronaldo Angelim acionou a CBF requerendo a vaga para o R4, 3ª colocada no Campeonato Cearense Feminino de 2024 e entendendo que a equipe de Porongabuçu deve ser punida com suspensão.
Angelim concedeu uma entrevista ao Replay com Toni Sousa falando sobre o assunto. Veja no vídeo a seguir. Aproveite, se inscreva no YouTube e siga no Instagram, Replay com Toni Sousa. Continue acessando; www.replay.tv.br.