Foto: Agência Brasil
O Cariri enfrenta os impactos da seca e da estiagem com Campos Sales e Araripe incluídas entre as 26 cidades do Ceará que tiveram situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão ligado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR). Esse reconhecimento permite que os municípios solicitem apoio federal para combater os efeitos das condições adversas.
Os decretos de emergência, elaborados pelas prefeituras com base em relatórios das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, são fundamentais para demonstrar a gravidade da situação. Com isso, os gestores podem pedir medidas de auxílio, como a instalação de poços, envio de caminhões-pipa e ajuda humanitária para as áreas mais afetadas.
No caso de seca e estiagem, o caminhão-pipa tem sido um dos recursos mais requisitados para abastecer comunidades que enfrentam extrema necessidade. Os decretos também permitem ações locais, como a convocação de voluntários e a dispensa de licitação para medidas emergenciais.
Com o início da quadra chuvosa previsto para fevereiro, há expectativa de alívio entre os meses de fevereiro e maio. No entanto, mesmo com a chegada das chuvas, as marcas deixadas pela estiagem continuam impactando a vida dos moradores das regiões afetadas.
É importante distinguir os fenômenos: a seca é caracterizada pela ausência prolongada de vegetação e umidade no solo, enquanto a estiagem é definida como a falta de chuvas em um período específico. No Ceará, a estiagem é mais comum no segundo semestre, quando as chuvas são menos frequentes.
Cidades cearenses afetadas pela seca: Acopiara, Aiuaba, Arneiroz, Campos Sales, Choró, Jaguaretama e Jaguaribe.
Cidades cearenses afetadas pela estiagem: Araripe, Boa Viagem, Canindé, Caridade, Catunda, Caucaia, Deputado Irapuan Pinheiro, Irauçuba, Itapajé, Itatira, Meruoca, Milhã, Mombaça, Parambu, Paramoti, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Quixadá, Tauá.