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Mulher que teve o corpo encontrado em Crato pode ter sido morta por asfixia
O corpo de uma mulher que estava desaparecida desde segunda-feira em Crato foi encontrado na tarde desta sexta-feira
Demontier Tenório
Lucilene residia no Sítio Santo Antonio em Crato (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Crato aprofunda investigações sobre a morte de uma mulher que deve ter sido vítima de asfixia. O corpo de Lucilene de Oliveira Silva, de 41 anos, foi encontrado na tarde de sexta-feira (04) num matagal após o Rancho Girassol no Sítio Santo Antonio (Distrito de Santa Fé) na zona rural de Crato. Ultimamente, ela residia naquela localidade após morar durante bom tempo na Travessa Campos Sales do bairro São Miguel.

A mesma era ciclista e estava desaparecida desde o início da noite de segunda-feira (30), cujo corpo já foi necropsiado na Pefoce e liberado na manhã deste sábado para o sepultamento. O namorado dela identificado por “Eldo” disse tê-la deixado perto do Rancho Girassol na sua caminhonete D20 em cuja carroceria transportava sua bicicleta. Acrescentou que Lucilene ficou a uma distância média de 2 Km em relação à sua casa tendo saído pedalando.

Falou ainda que, nos dias seguintes, tentou contatos com a namorada sem obter êxito. Na quarta-feira (02) foi até a residência da mesma com populares e a mãe dela não sendo atendidos e nem a encontrando após o destelhamento do imóvel. Com isso, passaram a percorrer áreas próximas à procura de Lucilene. Na sexta, “Eldo” e um amigo se depararam com o corpo em avançado estado de decomposição em meio a um matagal a uma distância média de 50 metros para a estrada.

Num primeiro depoimento, a polícia teria notado algumas contradições dele que é casado e tinha esse relacionamento extraconjugal há cinco anos. Além disso, a polícia percebeu arranhões nos braços de “Eldo” e este justificou terem sido oriundos dos galhos em meio ao matagal na busca pela namorada no que a delegada titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) em Crato, Kamila Brito, solicitou exame de corpo de delito no mesmo.

Também requereu da Pefoce, e assim foi feito durante o exame cadavérico, exames nas unhas de Lucilene para ver se encontra material suspeito a fim de ser feita a comparação. No mesmo exame o pedido de averiguação se Lucilene estava grávida e a delegada aguarda os resultados. No local do achado do corpo, populares encontraram o celular da vítima quebrado e enterrado perto de um canivete o qual pode ter sido utilizado para cavar o chão.

As averiguações na área do achado do corpo na tarde desta sexta-feira resultaram na descoberta da bicicleta dela. Estava em local próximo em meio ao matagal. As suspeitas iniciais são de que Lucilene tenha sido morta por asfixia. Agora, a delegada Kamila Brito está buscando imagens de câmeras de segurança já que existem algumas próximas ao local no que podem ajudar no esclarecimento do caso.

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