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Comerciante e caminhoneiro mortos a tiros em Juazeiro na noite desta terça-feira
Dois homicídios foram registrados em Juazeiro no intervalo médio de cinco horas na noite desta terça-feira
Demontier Tenório
Tancredo foi morto no Tiradentes e “Baíca” no São José (Foto: Reprodução)

Dois homicídios foram registrados em Juazeiro no intervalo médio de cinco horas na noite desta terça-feira. Por volta das 18 horas o comerciante Tancredo Rafael Unias Gomes, de 39 anos, foi morto a tiros dentro do seu estabelecimento comercial onde morava no bairro Tiradentes. Ele estava em uma mercearia quando dois homens chegaram numa moto com um botijão de gás e se passando por clientes. O portão foi aberto e um deles entrou e não demorou a atirar fugindo em seguida.

No último dia 16 de janeiro Tancredo e o mecânico Cícero Josaniel Silva Pereira, de 26, o “Sapão” ou “Gordinho” residente no bairro Salesianos, foram presos em frente a esse estabelecimento onde funciona um pitstop. Cícera chegava num carro para deixar drogas e policiais militares apreenderam 5,4 Kg de crack, 4,3 Kg de cocaína, dois revólveres calibres 32 e 38 municiados, carregador de pistola calibre 7,65 e duas balanças de precisão.

Além disso, quatro cadernos com anotações, cartões bancários, nove latas de Creatina, sacos para embalar drogas, seis relógios dourados, joias, cerca de R$ 5 mil em dinheiro, cheque no valor de mil reais e dois papagaios. No seu depoimento, Rafael disse que possuía revólveres para se defender pelo fato de já ter sido assaltado várias vezes no seu Pitstop 24 horas no bairro Tiradentes.

Já por volta das 23h30min, no bairro São José, dois homens num carro de cor preta passaram atirando e mataram o caminhoneiro Evaristo Silva de Assis, de 63 anos, o Baíca,. Ele morava naquele bairro e morreu ao volante do caminhão. O mesmo já tinha sido vítima de atentado à bala no dia 12 de outubro de 2016, que teve como autor Ayslan Pires da Silva.

Com esses dois, chega a nove o número de homicídios no mês de setembro em Juazeiro e 74 no ano ou 91% em relação aos 81 do ano passado. O último tinha acontecido terça-feira (17) quando José Ailton Figueiredo Nascimento, de 44 anos, que residia no bairro Triângulo, morreu no HRC. Ele tinha sofrido uma paulada na cabeça perto de sua casa e respondeu único procedimento por ameaça há 20 anos.

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