Caiu de cinco para quatro o número de mortes violentas na comparação entre os últimos dois finais de semana na região do Cariri. Neste, foram dois homicídios, uma morte em acidente de trânsito e um caso de afogamento com dois corpos de Jardim e outros dois de Farias Brito e Barbalha. Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, uma morte aconteceu na noite de sábado e outras três no domingo.

Por volta das 21h30min de sábado o agricultor Joaquim Nogueira de Sousa, que faria 58 anos dia 30 de janeiro e residia no bairro Frei Damião em Jardim, foi morto a tiros. O crime aconteceu em um barzinho na Avenida Ledite Sampaio perto do Economize Mercado no bairro Santa Terezinha. Ele respondia por falsidade ideológica, estupro de vulnerável, violência doméstica, incentivo ao uso de drogas e chegou a usar tornozeleira eletrônica.

Já às 6 horas de domingo foi encontrado o corpo de Givaldo Oliveira do Nascimento, de 38 anos, no Sítio Areias em Jardim onde residia. Estava perto do Trevo Padre Cícero na saída para Cedro (PE) debaixo de uma cancela às margens da estrada apresentando perfurações à faca que causaram evisceração. Ele tinha no bolso luvas e um balaclava e era suspeito de envolvimento num assalto no último dia 23 de fevereiro em Jardim.

Cerca de uma hora depois o microempreendedor Jesus Rodrigues Pereira, de 45 anos, morreu no Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro. Ele residia na Rua Manoel Pinheiro de Almeida no centro de Farias Brito e tinha se envolvido num acidente de trânsito por volta das 20 horas de sábado quando trafegava pela CE-386 na Rua da Independência na localidade denominada Nova Esperança daquele município no caso a colisão de um Ford Fiesta na moto da vítima.

Às 14 horas o pintor eletrostático Luciano da Silva dos Santos, de 34 anos, que era conhecido por “Júnior”, morreu afogado num reservatório no Sítio Cabeceiras na zona rural de Barbalha com profundidade de 5 metros. Ele residia na Rua P-07 no Bairro Malvinas naquele município e tomava banho com amigos quando mergulhou e não retornou à superfície. O corpo foi retirado por populares, recolhido pelo rabecão e necropsiado na Pefoce de Juazeiro.