
Victória já está em casa e Milena está pendido prisão domiciliar. (Foto: Reprodução)
Segue repercutindo no Ceará a operação deflagrada pela Polícia Civil que resultou nas prisões de influenciadores digitais em Juazeiro, Fortaleza e noutros estados. Uma delas foi Victória Aparecida de Oliveira Roza diante da atribuição de crime de estelionato. Todavia, na audiência de custódia, o juiz José Pimentel de Brito atendeu o pedido da defesa de Victória Oliveira ao trocar a prisão preventiva por domiciliar. Ela já está em casa com tornozeleira eletrônica e terá que obedecer a normas cautelares.
A mesma está proibida pela justiça de acessar a Internet e movimentar suas redes sociais sob pena do restabelecimento da prisão preventiva. Já a defesa de Milena Peixoto Sampaio, de 25 anos, também está pedindo a prisão domiciliar alegando não existir vedação legal para tal providência “vez que a acusada preenche os requisitos necessários para o seu deferimento”. Além disso faz menções sobre um filho menor de apenas 4 anos. No caso dela crimes de estelionato e associação criminosa.
A reportagem do Site Miséria não obteve informações sobre a manifestação da defesa de Janisson Moura. Entretanto, a defesa da psicóloga Tassia Avelina Franklin Leandro, de 24 anos, já protocolou no Tribunal de Justiça do Ceará o pedido da substituição ou revogação da prisão preventiva dela. Alega estar num pós operatório e ser mãe de uma criança de 9 anos. Essa foi presa em Manhuaçu (MG) na mesma operação por força de mandado judicial do Ceará.
SAIBA MAIS – A “Operação Gizé” aconteceu na manhã de hoje para prender influenciadores que promovem a divulgação de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e seis de prisões preventivas, sendo três em Juazeiro e outros três nos estados de Minas Gerais, Bahia e Maranhão. Além disso, apreensão de carros de luxo e a justiça ainda determinou o bloqueio de contas bancárias
De acordo com as investigações iniciadas em maio de 2023, os influenciadores usavam suas redes sociais para divulgar jogos de azar. Os acusados gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino online e publicavam em suas redes sociais para captar maior número de apostadores. Além de utilizarem conta teste para iludir os seguidores, os investigados faziam parte de uma rede formada por influenciadores digitais.
Os cabeças da rede negociavam diretamente com os chefes e os gerentes das plataformas, fazendo a indicação de outros influenciadores para a divulgação do jogo de azar. Ainda de acordo com as investigações, os influenciadores digitais eram remunerados de diversas maneiras, desde o pagamento pela simples colaboração (postagem da plataforma), bem como em razão da quantidade de novos usuários nas plataformas (cadastro).