Wellington teria tentado defender o pai Cícero (Foto: Reprodução)
O coração de um adolescente que tinha sido baleado parou de bater por volta das 14 horas desta quarta-feira. No último dia 20 de outubro, Cícero Wellington da Silva completou 16 anos e foi lesionado com um tiro na noite de segunda-feira, sendo socorrido com sua mãe ao Hospital Regional do Cariri, mas não resistiu. Desde que chegou ao HRC o quadro clínico era considerado gravíssimo e a equipe média que o atendeu se empenhou ao máximo para tentar salvar a vida do rapaz.
Os crimes aconteceram por volta das 21 horas de anteontem no apartamento em que morava na esquina das ruas Leão XIII e José Marrocos (Salesianos). O torneiro mecânico e pai de Wellington, Cícero Silva de Sousa, de 58, foi morto a tiros pelo mototaxista Maciel de Souza Figueiredo, de 54 anos. Ele ainda baleou sua namorada Maria Aparecida da Silva, de 45, e o filho dela que tentou defender o pai o qual morreu na tarde desta quarta-feira.
Após matar um e balear dois, o mototaxista praticou o suicídio se enforcando na sua casa na Rua Neci Carvalho Magalhães no bairro Brejo Seco. A mulher e o filho foram socorridos pelo SAMU ao Hospital Regional do Cariri, sendo que. O adolescente sofreu um tiro na cabeça com perda de massa encefálica, ainda foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu.
Cícero conviveu com Aparecida durante 23 anos e, além do rapaz de 16, tem uma garota com ela. Ele morava na Rua Santa Cecília (Salesianos) e nutria esperança de reatar o relacionamento com ela chegando até a proferir ameaças no último dia 7 de setembro, quando passou a responder por violência doméstica. Na noite de segunda-feira, ela estava em casa com o filho menor quando Cícero chegou.
Os dois conversavam e Maciel apareceu já com um revólver na mão e atirou alvejando Cícero nas costas. Depois, entrou em luta corporal com a própria namorada e o filho dela que tentaram segurá-lo para evitar novos disparos contra o torneiro mecânico que até já tinha morrido. Um projétil atingiu Aparecida de raspão no pescoço e outro na cabeça do menor. Maciel abandonou o local e, pouco depois, a polícia soube que tinha praticado o suicídio.