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Morre no HRC homem baleado em Barro quando caminhava com a esposa e família doa órgãos
Num gesto de benevolência e amor ao próximo, a família autorizou a doação dos órgãos que vão salvar vidas de quem está na fila de espera aguardando transplante.
Demontier Tenório
Severino não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no HRC em Juazeiro. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Após sete meses sem homicídios em Barro uma pessoa morreu depois de ser alvejada a tiros naquele município. No final da manhã desta sexta-feira (11) foi fechado o protocolo que diagnosticou a morte cerebral de Severino Janildo Dantas Silva, de 27 anos, que residia na Vila Ermes no centro da cidade. Num gesto de benevolência e amor ao próximo, a família autorizou a doação dos órgãos que vão salvar vidas de quem está na fila de espera aguardando transplante.

Estão sendo feitos apenas os testes de compatibilidade para ver o que será possível captar, além das córneas. Severino foi baleado no final da tarde da última terça-feira (08) quando fazia uma caminhada com a sua companheira pela Rua Justino Alves Feitosa no centro de Barro. Perto da Escola Pequeno Polegar, um homem se aproximou pilotando uma motocicleta e já foi atirando sem qualquer discussão num caso de execução sumária.

Ele foi atingido com dois tiros na cabeça e mais um nas costas, sendo socorrido por populares numa caminhoneta ao hospital local. Devido a gravidade do quadro clínico em decorrência da perda de massa encefálica e bastante sangue, Severino foi imediatamente trazido ao Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro, onde morreu três dias depois. Ele não respondia procedimentos criminais e o crime já está sob investigação da Polícia Civil.

Este foi o segundo homicídio de 2024 em Barro ou o dobro em relação ao ano passado. O outro deste ano tinha acontecido no dia 7 de março quando foi encontrado o corpo de José Pereira Costa, de 62 anos, na calçada da “Casa de Pedra” na Fazenda Juá. Ele residia no Sítio Olho D’água Grande naquele município e apresentava perfurações por chumbo no tórax e no rosto com arma de grosso calibre. Zé Pereira respondia apenas por um procedimento por porte ilegal de arma de fogo há seis anos.

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