Izael foi morto a tiros no bairro Pedrinhas, Lucas no Leandro Bezerra e Jocly Caleb na Betolandia (Foto: Reprodução)
Com sete homicídios em diferentes bairros, o mês de outubro teve três assassinatos a menos que setembro ou 30% de decréscimo. Já na comparação com outubro de 2023 foram dois a menos, pois, naquele período do ano passado, tivemos nove ou decréscimo de 22% para este ano. Assim, são quatro homicídios em janeiro, seis em fevereiro, 18 em março, nove em abril, oito em maio, cinco em junho, sete em julho, oito em agosto, 10 em setembro e sete no mês passado.
Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em outubro os bairros onde houve o registro de homicídios foram Pedrinhas, Santa Tereza, Campo Alegre, Tiradentes, Leandro Bezerra, Pirajá e Betolandia. Já no acumulado do ano, o bairro João Cabral segue como o mais violento com 12 homicídios de um total de 82 ou 14,6% da matança em Juazeiro.
O mês de outubro fez o ano ficar menos violento. Em 2023, eram 69 homicídios em dez meses contra 82 este ano ou 13 a mais representando um acréscimo de 19% na violência. Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em Juazeiro:
Dia 01 – Izael da Silva, de 18 anos, que residia na Rua Aldinha Barbosa da localidade denominada Vila Nova (Pedrinhas), foi morto a tiros dentro de sua casa por dois homens que fugiram uma moto. No dia 20 de janeiro de 2023 ele saiu ferido ao cair de um muro no bairro Aeroporto quando fugia de policiais militares
Dia 01 – Damiana Lima Cordeiro, de 40 anos, a “Damiana da Faixa de Gaza”, que residia na Rua São Damião (Santa Tereza), foi morta a tiros dentro de casa. Era usuária de drogas e respondia procedimentos por crimes de tráfico de drogas e furto em estabelecimento comercial.
Dia 06 – Cícero Brito dos Santos, de 34 anos, o “Novinho”, que residia na Rua Maria José Estácio da Cruz (Campo Alegre) e era artesão, teve o corpo encontrado crivado de bala na Rua Professora Vaneida Soares naquele bairro. Ele era usuário de drogas e respondia por assalto, desacato, violência doméstica, arrombamento, receptação e lesão corporal.
Dia 10 – José da Silva Ferraz, de 37 anos, o “Zé Ferraz”, que residia na Rua Joaquim da Rocha (Pirajá), morreu no HRC. Era vendedor de frutas no Mercado do Pirajá e dono de um caminhão, sendo vítima de latrocínio. Cinco dias antes, na Rua João Paulo II (Tiradentes), foi baleado por dois homens noutra moto os quais tomaram sua mochila com dinheiro. Ele respondia por ameaça, violência doméstica, crime de trânsito e uma ação trabalhista.
Dia 17 – Lucas Matheus Amaro da Silva, de 26 anos, que residia no Minha Casa Minha Vida (Betolandia) e era frentista, foi morto a tiros dentro do seu carro por dois homens que fugiram numa moto. O crime aconteceu na Rua Pedro Henrique de Souza (Leandro Bezerra) e ele respondia por ameaças e, também, como vítima.
Dia 26 – Cesar José de Souza, de 45 anos, o “Tota Cachorrão”, que residia no bairro João Cabral, foi morto a pauladas na Rua Otávio Aires (Pirajá) em meio a barracas e boxes do Mercado do Pirajá. Existem informações sobre uma briga envolvendo os dois e a vítima tentou fugir, sendo alcançada e morta pelo vendedor apelidado por “Zé Bagaceira” que fugiu e se apresentou depois na delegacia.
Dia 29 – José Jocly Caleb Santos Leite, de 26 anos, que residia na Rua São Pedro (Santa Tereza) e era entregador, foi morto a tiros na Rua Cícera Aurélia Maria Lopes perto do CTVIC (Betolandia) por dois homens numa moto. Ele respondia procedimento por tráfico de drogas.