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Camilo Santana teria sido monitorado ilegalmente pela Abin, afirma jornal
Operação deflagrada pela Polícia Federal aponta a existência de uma organização criminosa no interior da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Paulo Junior
Camilo Santana. (Foto: Reprodução/ Facebook)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a operação Vigilância Aproximada, que tem como objetivo investigada a instalação de uma organização criminosa no interior da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Entre os apontamentos descobertos até o momento, está o de que a organização teria espionado ilegalmente o ministro da Educação, Camilo Santana (PT). As espionagens teriam acontecido quando Camilo ainda era governador do Ceará, cargo que ocupou até 2 de abril de 2022.

Salienta-se que as informações foram divulgadas pelo jornal carioca O Globo, que também revelou que as investigações conduzidas pela PF descobriram que em 2021 drones operados por integrantes da Abin estariam sobrevoando o endereço de Santana na capital cearense. Enquanto governador Camilo morava na residência oficial, localizada no bairro Meireles.

Lembra-se que naquele período um processo administrativo contra dois servidores chegou a ser instaurado, porém, pouco tempo depois o processo foi arquivado. O quadro voltou à tona em outubro de 2023, quando a operação Última Milha, também coordenada pela PF, identificou que um grupo criminoso montou uma estrutura paralela dentro da Abin, e estava usando dos meios do órgão para obter informações ilegais. De acordo com a Polícia Federal, o objetivo da organização é fazer uso midiático e político das informações conseguidas a margem da lei.

Além do ex-governador cearense, outras autoridades já haviam sido monitoradas. Indícios apontam que os criminosos teriam produzido verdadeiros dossiês sobre Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pontua-se que até o momento o ministro da Educação não comentou o caso de maneira oficial.

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