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Fortaleza: aliados no campo nacional, PDT defende que Lula não participe da convenção de Evandro Leitão (PT)
Na capital PT e PDT disputarão o Paço fortalezense. O presidente nacional do PDT, André Figueiredo, disse que, caso Lula venha, será "uma grande decepção".
Paulo Junior
Foto: Divulgação PDT

A executiva nacional do PDT tem tentado articular com lideranças do PT, em Brasília, que não seria salutar que o presidente Lula (PT) participasse da convenção petista em Fortaleza. Na capital cearense os dois partidos estão em campos opostos, já que o PDT lançará José Sarto para a reeleição, e o PT tentará voltar a presidir a cidade através do deputado estadual Evandro Leitão, atual pré-candidato da sigla.

Segundo os argumentos defendidos pelo PDT, especialmente pelo presidente nacional da legenda, o deputado federal André Figueiredo, seria oportuno que Lula ficasse distante de disputas locais, a fim de evitar desgastes com a base de sustentação do governo no Congresso Nacional. Figueiredo chegou a dizer que será “uma grande decepção”, caso Lula venha à Fortaleza para integrar a convenção de Evandro Leitão.

Pontua-se que apesar de PDT e PT protagonizarem campos de oposição no município de Fortaleza e no estado, as duas siglas têm alinhamento no campo federal, já que o PDT compõe a base de sustentação da administração de Lula. Carlos Lupi, pedetista histórico, por exemplo, ocupa desde início da atual gestão o Ministério da Previdência.

“A gente espera que ele não venha, se ele vier, é uma questão a ser avaliada posteriormente. Não será motivo de uma ruptura por conta disso, mas será uma decepção grande. Eu acredito que ele não venha, mas a gente não sabe o grau de pressão que ele vai sofrer para poder vir”, disse André Figueiredo ao Diário do Nordeste.

Antônio Filho, presidente estadual do PT, ponderou que considera positiva a possível vinda do presidente. De acordo com ele, isso se daria em face da relevância da capital cearense para o projeto petista. Em junho, quando cumpriu agenda no Ceará, Lula comentou sobre sua participação no pleito de 2024 e disse que avalia de modo específico cada caso. Ele pontuou que em cidades onde há aliados concorrendo buscaria tomar atitudes que não impactassem a base no Congresso. Todavia, enfatizou que nos locais em que o “adversário for ideológico” irá ter participação ativa.

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