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O vereador Erasmo Morais (Pros), envolvido em uma discussão na manhã de hoje na Câmara de Vereadores do Crato, com a vereadora Mariângela Bandeira (PMN) e uma ativista da causa animal, antes de ser eleito vereador, foi preso sob acusação de formação de quadrilha onde extorquia dinheiro de donos de veículos irregulares. Erasmo Morais é ex-policial militar do Ceará, tendo sido expulso da corporação em 2002.
O caso ocorreu em dezembro de 2010. Conforme as investigações, o grupo praticava torturas, sequestro e peculato. A ação da Polícia Federal, batizada de “Operação Terremoto”, e mobilizou, na época, mais de 70 agentes federais e integrantes da Corregedoria Geral dos Órgãos da Segurança Pública. Os processos contra Erasmo foram arquivados em 2011.
O parlamentar alegou também que trazer o caso a tona, hoje em 2023, não tinha nenhuma relação com sua atividade parlamentar. Erasmo era suplente, e assumiu a vaga do vereador Dárcio Luiz no parlamento cratense.
Consta ainda registrado no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), além do pedido de reintegração a Polícia Militar do Ceará (PMCE) e sobre o processo da “Operação Terremoto”, processos de injúria e pedido de indenização por danos morais, de autoria do atual prefeito do Crato, José Ailton Brasil. E agora, deve responder por agressão à vereadora Mariângela.
Procurado pela reportagem do Portal Miséria, o vereador optou por não se aprofundar sobre o fato ocorrido em 2002, (sua expulsão da Polícia Militar), e de 2010, (sobre a Operação Terremoto). “Já foi encerrado, julgado e eu fui absolvido”, disse o vereador.