Foto: Cogerh
O Açude Orós, o segundo maior do estado, encerra 2023 com o melhor aporte dos últimos dez anos, atingindo um volume de 52,67%, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). A última vez que o açude atingiu um volume semelhante foi em 18 de julho de 2013, quando chegou a 52,60%.
Atualmente, os açudes do Ceará estão com 38,5% de aporte. O Germinal, em Palmácia, é o único açude que está sangrando. Outros dois reservatórios estão com mais de 90% de sua capacidade neste sábado (30). A região do Acaraú tem o maior volume armazenado, com 72,34% de seus reservatórios.
Em contrapartida, os açudes das bacias do Crateús e Meio Jaguaribe tem, respectivamente, 19,55% e 23,45% de aporte. O Banabuiú, o terceiro maior reservatório do estado, tem apenas 34,10% de sua capacidade.
O Açude Orós tem como finalidade a perenização do Rio Jaguaribe, a irrigação do Médio e Baixo Jaguaribe, a piscicultura, a agricultura, o turismo e a geração de energia hidrelétrica.
A barragem, que foi o maior reservatório do Ceará até a construção do Castanhão em 2002, alcançou duas marcas significativas este ano: seu volume mais que dobrou em 2022 e atingiu um nível que não era visto desde 2014, superando, 49% de volume hídrico acumulado.