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Bandeira vermelha patamar 2 preocupa cearenses
Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas.
Rute Oliveira
Foto: Thiago Gadelha

A tarifa mais alta do sistema elétrico brasileiro deve impactar diretamente no dia-a-dia da população cearense A bandeira vermelha faixa 2, acrescentará R$7,87 a cada 100 kWh consumidos. Os novos valores passaram a valer no último domingo (2).

Em termos de consumo residencial, por exemplo, uma casa que gasta em média de 100 kWh a 200 kWh, terá uma surpresa desagradável no final do mês. Há três anos a bandeira vermelha patamar 2 não era atingida no país.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “a bandeira vermelha patamar 2  foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média). Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).”

Apesar da divulgação antecipada, a notícia do aumento pegou  a mãe solo, Taís Melo de surpresa, aos 28 anos, ela reside na cidade do Crato com sua filha. Com o dinheiro do mês contado, a jovem se indignou com a notícia. “como se já não bastasse a água que custa uma fortuna, agora vem essa.” exclamou.

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