O Ceará se destaca em quatro dos seis indicadores da educação para a população preta ou parda e ocupa os três primeiros lugares em relação ao Nordeste e ao Brasil. A taxa de escolarização na primeiríssima infância (zero a três anos)  no Ceará foi de 37%, maior que a encontrada no Nordeste (33%) e no Brasil (34%). Os dados são referentes a 2022 e divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). 

O bom desempenho do Ceará ocorreu também na taxa de escolarização das crianças pretas ou pardas de quatro a cinco anos: Ceará 96,6%; Nordeste 93,5% e Brasil com 91,1%. Outro resultado positivo diz respeito à taxa ajustada de frequência líquida no Ensino Médio (pessoas pretas ou pardas de 15 a 17 anos). O Ceará apresentou índice de 77,6%, o Nordeste de 67,8% e o Brasil de 71,7%.

O desempenho cearense também é positivo no número médio de anos de estudo das pessoas pretas ou pardas, de 15 anos ou mais, por cor ou raça em 2022. Neste caso, o Ceará apresentou 8,7%, o Nordeste registrou o mesmo número, enquanto que o Brasil 9,4%.

De acordo com o Ipece, o Ceará tinha cerca de 2,5 milhões de estudantes, em 2022, sendo que 1,1 milhão estava situada na idade entre seis e 14 anos. No aspecto cor ou raça, a maior parte dos estudantes (70,5%) foi da cor/raça declarada preta ou parda, o equivalente a 1,7 milhão de estudantes.