Foto: Joelton Barboza
Foram realizados no Ceará 1.687 transplantes de órgãos e tecidos em 2023. No ano anterior, os registros apresentam 1.675 procedimentos. As informações são da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
É possível observar uma crescente nos dados dos últimos quatro anos, visto que em 2021 houve 1.524 transplantes, enquanto em 2020, com o avanço da pandemia de covid-19, os números de transplantes realizados foram 1.122.
No entanto, os números detalhados ainda não foram consolidados. O relatório mais recente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), considera dados de janeiro a setembro. Conforme o documento, foram feitos 139 transplantes de rim e 157 de fígado nesse período.
A médica cirurgiã do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Ivelise Brasil, aponta que a maior demanda é de rim. “Porque os pacientes podem perder a função do rim por problemas corriqueiros, como diabetes e hipertensão. Os órgãos mais difíceis são os mais delicados, como pulmão, coração, que precisam de logística muito mais rápida“, explica.
O relatório da OBTO de setembro afirma que 1.394 pacientes estavam na fila por órgãos ou tecidos, sendo 1.186 na espera por um rim.
Para a profissional, a doação de órgãos é essencial para realização de transplantes. “É muito importante a conscientização das famílias. É fundamental a informação“, disse.
Considerando apenas órgãos, o Estado se encontra em sétimo lugar na realização de transplantes no país,de acordo com o Ministério da Saúde. Esse número conta com procedimentos realizados de janeiro a setembro de 2023.