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Ceará registra aumento de 5% de incêndios residenciais nos 7 primeiros meses de 2023 em relação ao ano passado
No total, foram 727 atendimentos pelo Corpo de Bombeiros.
Maurício Júnior
Foto: Ascom CBMCE

De acordo com levantamento da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), o Ceará registrou aumento de 5% de incêndios residenciais apenas nos 7 primeiros meses de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. No total, foram 727 incêndios apagados pelo Corpo de Bombeiros, sendo 551 em residência unifamiliar, 147 em residência multifamiliar e 29 em habitação coletiva.

No período de janeiro a julho de 2022, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) atendeu 691 casos de incêndio. Destes, foram 516 em residência unifamiliar, 161 em residência multifamiliar e 14 em habitação coletiva.

Conforme a SSPDS, o Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio (Cepi) do CBMCE reconhece como “residência unifamiliar” edifícios com apenas uma unidade construída. Já “residência multifamiliar”, é constituída por condomínio de casas ou apartamentos.

Segundo informações do Anuário da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos, no ano de 2020, 80% dos incêndios em residências foram ocaionados por curtos-circuitos na rede elétrica.

No topo dos itens que mais provocam incêndios residenciais estão ventiladores, ares-condicionados, carregadores de celular, extensões elétricas, vazamentos de gás de cozinha, panelas esquecidas ao fogo e velas acesas no interior de residências. Outra grande quantidade de incêndios tem relação com o gás de cozinha.

 

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