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No último mês de outubro o Ceará registrou 1.969 focos de calor, considerando apenas dado do satélite AQUA. Esse número representa o terceiro pior outubro em relação a detecção de focos registrados, de acordo com levantamento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Segundo a análise do órgão, outubro de 2023 fica atrás apenas de outubro de 2001, quando foram registrados 2.051 focos, e de 2003, com 2.465 focos. Entre os principais motivos estão a escassez de chuva e as altas temperaturas no Estado.
Ainda conforme a Funceme, praticamente não houve registro de precipitação em outubro deste ano no Ceará, com exceção de algumas áreas do Cariri, do Litoral de Fortaleza e do Maciço de Baturité.
Além disso, a propagação de fogo na vegetação foi favorecida pelo tempo quente, seco e ventoso desta época do ano, o que proporcionou, em alguns casos, eventos de incêndios florestais.
A Funceme e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que em outubro o Ceará registrou 16 picos de temperatura igual ou maior que 40ºC, representando um aumento considerável em relação ao mesmo período de 2022, que teve somente 2 picos.
Os maiores valores foram registrados nos municípios de Barro, Jaguaribe e Crateús, com temperaturas atingindo 41,9ºC, 41,5ºC e 40,8ºC, respectivamente.