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Uma família cearense, composta por um casal, dois filhos e uma avó, foi repatriada das Filipinas no início de janeiro de 2025, após o fechamento da plataforma de jogos online em que um dos familiares trabalhava. A suspeita é de que a plataforma estivesse envolvida em atividades criminosas, incluindo tráfico humano, trabalho análogo à escravidão, golpes e até relações com o crime organizado chinês.
A história da família começa em 2023, quando o pai recebeu uma oferta de emprego em uma empresa de Plataformas Digitais de Apostas Online (POGOs) e se mudou para o país asiático. Seis meses depois, sua esposa e filhos foram ao seu encontro nas Filipinas. No entanto, com o fechamento da plataforma no início de 2024 e a proibição dessa atividade no país, o pai perdeu o emprego, deixando a família em uma situação de vulnerabilidade e sem recursos financeiros.
A repatriação foi realizada após uma atuação conjunta do Ministério Público do Ceará (MPCE) e órgãos estaduais e federais. O processo envolveu o apoio do Programa Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih), além do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Defensoria Pública da União (DPU).