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Fortaleza: “crime passional”, diz secretário estadual de segurança após assassinato em hospital
O crime ocorreu nesta manhã (23) no refeitório da unidade de atendimento de saúde. A vítima sofreu quatro tiros e chegou a ter a cabeça decepada.
Paulo Junior
Foto: Divulgação

Um assassinato foi registrado na manhã desta terça-feira (23) em uma unidade de saúde da capital cearense. O crime aconteceu no Instituto Doutor José Frota (IJF). De acordo com informações levantadas até o momento, um ex-funcionário da unidade conseguiu acessar áreas restritas do espaço utilizando a identificação facial. Ele estava armado, e desferiu ao menos quatros disparos contra um trabalhador do IJF. A vítima não resistiu aos disparos e morreu no local. O funcionário morto ainda teve a cabeça decepada.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio, o autor dos tiros já foi identificado e é procurado pelas forças de segurança do estado. Elânio afirmou, ainda, que se trataria de um crime “passional” e causado “por ciúmes”. A companheira do responsável pelo crime trabalha atualmente na unidade médica.

Detalha-se que o homem entrou no hospital levando consigo apenas uma mochila, logo que adentrou à unidade de atendimento dirigiu-se ao refeitório do local, ambiente em que o crime foi praticado. Alguns servidores do IJF chegaram a ficar feridos, porém, não houve a identificação da quantidade. Todos foram encaminhados para atendimento.

“Essa pessoa está identificada. As forças de seguranças do Estado do Ceará já estão procurando o responsável para realizar sua prisão em flagrante. E dizer mais uma vez que não se trata de segurança pública. Se o Município não é capaz de garantir a segurança com a sua Guarda Municipal do hospital, não caberia ao sistema de segurança pública do Estado do Ceará. A segurança pública é dividida por todos, inclusive pelo Município de Fortaleza, e esse fato aconteceu porque não foi capaz, o município de Fortaleza, através da sua Guarda Municipal, do seu sistema de segurança municipal, garantir a segurança”, disse Samuel Elânio

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