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Johannes Dudeck, acusado de matar e estuprar a estudante cearense Mariana Thomaz, foi condenado a 32 anos de prisão por feminicídio qualificado e estupro. O crime aconteceu em março de 2022, em um apartamento em João Pessoa, onde o casal morava. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17) por um júri popular de dois dias.
Johannes não respondeu às perguntas do Ministério Público durante o interrogatório e, nesta sexta, sua defesa chegou a pedir pela absolvição dele.
A defesa dele também reclamou que não teve acesso ao processo antes do julgamento, que foi fechado ao público. “Porque a defesa não teve acesso a isso antes? A pergunta que se faz é essa. Por qual motivo? O que há a esconder da defesa?”, questionou.
O juiz Antônio Ribeiro Gonçalves Júnior, responsável pelo caso, conduziu o júri, formado por jurados sorteados no início da sessão. A Justiça divulgou os detalhes do andamento do júri.
Mariana Thomaz, de 25 anos, foi achada morta, com marcas de estrangulamento, em um apartamento na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, em março de 2022. Na época, a Polícia Civil prendeu Johannes Dudeck, namorado dela, como principal suspeito do crime.
Foi Johannes quem ligou para a Polícia para dizer que Mariana estava tendo convulsões. Mas, no local, os policiais viram sinais de esganadura nela, o que, depois, foi confirmado em exame. Também foi verificado que a jovem foi estuprada.
Foi Johannes quem telefonou para a Polícia para alegar que Mariana estava sofrendo convulsões. Contudo, no local, os investigadores observaram sinais de esganadura na vítima, o que, depois, foi confirmado em exame. Também foi constatado que a jovem foi estuprada.
Mariana foi velada e enterrada em Lavras da Mangabeira, no interior do Ceará.