Em Fortaleza, 74 julgamentos realizados no mês de junho, em Varas do Júri da capital, que resultaram em 56 réus sentenciados. Os casos foram julgados a partir de denúncias feitas pelo Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da Secretaria Executiva das Promotorias de Justiça do Júri de Fortaleza.

Segundo o órgão, as penas somam 740 anos de prisão. Os julgamentos foram referentes a crimes dolosos contra a vida, como homicídio e organização criminosa.

A maior pena foi sentenciada no dia 24 de junho, quando cinco pessoas receberam ao todo 111 anos e 3 meses de reclusão pelos crimes de homicídio e participação em organização criminosa. O caso foi em vista de que os cinco réus foram acusados pela morte de um despachante do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), morto por engano.

Outro júri com pena extensa ocorreu no dia 17 de junho. Nesse caso, a sentença de um réu foi de 26 anos e 7 meses de reclusão pelo crime de homicídio e por integrar organização criminosa. Esse júri se refere a uma vítima que foi morto por disparos de arma de fogo no dia 4 de fevereiro de 2020 no bairro Cristo Redentor.

Os dois júris fazem parte do programa “Tempo de Justiça”, que atua no julgamento de caso no menor período possível após a prática do crime.

O Programa é uma parceria entre o MP Ceará, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), a Defensoria Pública do Estado do Ceará e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), com apoio técnico da Vice-Governadoria do Estado.