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Professores das universidades federais cearenses confirmam rejeição à proposta do governo e seguem com paralisação das atividades
A negativa foi confirmada na manhã desta sexta-feira (17). A greve dos docentes já dura pouco mais de um mês.
Paulo Junior
Foto: Divulgação/ UFCA

Os professores que integram o corpo docente das universidades federais cearenses rejeitaram a última proposta feita pelo Governo Federal para findar com a greve em curso. Portanto, em princípio, a paralisação nas instituições com sede no estado seguem em andamento. Na nova proposta, o governo sugeria recomposições entre 13% e 31% até o ano de 2026. No entanto, não havia nenhum percentual que seria pago ainda em 2024, ou seja, para este ano a propositura era de reajuste de 0%.

Lembra-se que os docentes das universidades federais do Ceará, que inclui a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) estão promovendo o movimento paredista desde abril. Nessa linha, destaca-se que a greve docente começou cerca de um mês após os técnicos-administrativos em educação terem deflagrando paralisação que também seguem mantida.

Detalha-se que, apesar de a nova proposta do Ministério de Gestão e Inovação nos Serviços Públicos (MGI) aumentar os percentuais de reajuste, ela mantém o mesmo ideário das outras, já que concede nenhum incremento salarial em 2024, um dos pontos centrais das reivindicações em curso. Os professores também frisaram que há apontamento concreto de recomposição dos orçamentos das universidades públicas.

De acordo com Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), esta deve ser a última propositura da administração federal. Logo, se não houver um entendimento breve, novas dificuldades serão constituídas para o seguimento do diálogo e finalização dos movimentos paredistas.

Na proposta atual, considerando os 9% de reajuste dados ao funcionalismo público em 2023, os docentes teriam um aumento até 2026 que iria variar entre 23% e 43%. Essa margem percentual se dá pelo fato de que o quantitativo de reajuste depende do nível de carreira de cada docente. Neste contexto e considerando os dados de abril de 2023, o salário inicial no ensino superior sairia de R$9.916 para R$13.753. Por sua vez, quando considerado o auge da carreira os vencimentos passariam para R$26.326, ante os atuais R$20.530.

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