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Projeto Sertão Vivo beneficiará 63 mil famílias de agricultores no Ceará
O investimento total é de R$ 1,775 bilhão, desses, R$ 252 milhões são destinados ao Ceará.
Raiana Lucas
Foto: Carlos Gibaja

Em Brasília, o governador Elmano de Freitas participou, nesta terça-feira (24), do lançamento do Projeto Sertão Vivo, uma iniciativa do Governo Federal para reduzir as mudanças climáticas, fortalecer a agricultura familiar, aumentar a produtividade e combater a fome no Nordeste. O investimento total é de R$ 1,775 bilhão, desses, R$ 252 milhões são destinados ao Ceará, beneficiando mais de 63 mil famílias.

O evento contou com as presenças do presidente Lula; do vice-presidente Geraldo Alckmin; do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante; entre outras autoridades.

Elmano de Freitas ressaltou o aporte financeiro para os agricultores cearenses, lembrando que eles não terão que pagar nada pelo valor. “Poderemos apoiar, desde a capacitação, a produção e a comercialização dos alimentos produzidos por essas famílias de agricultores. Isto também poderá ser utilizado pelas cozinhas do Ceará Sem Fome. Esse apoio por parte do Governo do Estado é de bastante importância para essas famílias em vulnerabilidade, sobretudo em momentos de dificuldade hídrica”, disse.

Dos R$ 1,775 bilhão investido no programa, R$ 1 bilhão provém do BNDES e R$ 475 milhões vêm do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), agência das Nações Unidas, e do Fundo Verde para o Clima, também vinculado às Nações Unidas. Os valores repassados para os nove estados do Nordeste tiveram base em quatro critérios: pobreza rural, vulnerabilidade climática, insegurança alimentar e disponibilidade de água.

Serão 1,8 milhão de agricultores apoiados em toda a região. Segundo Aloizio Mercadante, essa política inédita trará um salto de qualidade para o Nordeste. “Não é só um projeto social. É um projeto estratégico para o Brasil. Estamos beneficiando pessoas que vão melhorar de vida, aprender, isso vai para dentro das escolas também. Vamos dar um salto de qualidade histórico”, declarou o presidente do BNDES.

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