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A cidade de Tauá vive há mais de trinta dias a suspensão da Operação Carro-pipa, responsável por abastecer algumas das localidades do município. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a ação toma como base uma suspeita de fraude nos procedimentos de pagamento. Relatos dos pipeiros dão conta de que a atividade foi paralisada em 1° de junho e deveria se estender apenas até o fim do mês passado, porém, houve a prorrogação por mais trinta dias, ou seja, até o final do mês de julho.
Responsável pela execução do programa em destaque, o Exercito brasileiro foi questionado do motivo da suspensão das atividades, e apontou que ela se dá em face de uma orientação direta da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), órgão vinculado ao MDR.
Em nota direcionada ao jornal O Povo, a Sedec declarou que “está em curso, determinado pelo Exército, um Inquérito Penal Militar (IPM) para apurar as suspeitas de fraudes e responsabilizar quem estiver envolvido”. Observa-se que o IPM tem um prazo legal de 40 dias para apresentar resultados, contudo, este período pode ser prorrogado por mais 20 dias. “Toda e qualquer informação sobre as fraudes será respondida ao final do processo, não sendo possível adiantar qualquer conclusão parcial sobre o ocorrido”, aponta outro trecho da nota.
Por sua vez, o MDR declarou que a interrupção momentânea do serviço visa preservar o erário público.