Foto: CNI/ José Paulo Lacerda/ Direitos Reservados
A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024, em comparação com 6,9% no trimestre anterior e 7,7% no mesmo período de 2023. Esse índice representa a segunda menor taxa da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2012.
A população desocupada caiu para 7,0 milhões de pessoas, o menor nível desde janeiro de 2015, com uma redução de 541 mil pessoas no trimestre e de 1,3 milhão em relação ao ano anterior.
A ocupação no país também atingiu um novo recorde, totalizando 103 milhões de trabalhadores. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela Indústria e pelo Comércio, que juntos adicionaram 709 mil novos empregos formais.
O setor privado registrou um número recorde de 53,3 milhões de empregados, com crescimento tanto no emprego com carteira assinada (39 milhões) quanto no emprego sem carteira (14,3 milhões). Já o setor público alcançou 12,8 milhões de empregados, com uma expansão anual de 4,6%.
O rendimento médio real dos brasileiros foi de R$ 3.227, estável no trimestre, mas com um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. A soma de rendimentos de todos os trabalhadores cresceu para R$ 327,7 bilhões, com um incremento anual de 7,2%.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, “a PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho no país, abrangendo uma amostra de 211 mil domicílios em 3.500 municípios, visitados trimestralmente. Cerca de dois mil entrevistadores integram a pesquisa, operando por meio de mais de 500 agências do IBGE.”