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Taxa de desemprego recua em 15 estados no segundo trimestre; Ceará tem menor taxa em 12 anos
A taxa de desocupação recuou de 8,6% para 7,5% no Estado
Cícero Dantas
Foto: c

A taxa de desemprego recuou em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre. No Ceará, a taxa de desemprego caiu para 7,5% entre abril e junho de 2024. É a menor taxa para um 2º trimestre em 12 anos, considerando que o início da série histórica foi iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Ceará, o recuo foi de 8,6% para 7,5% no período analisado na Pnad-C. O Secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana, destacou o setor de comércio e serviços como destaque para a diminuição da desocupação. “Nós seguimos esse fenômeno de alteração da conjuntura nacional de queda de desocupação e tivemos essa redução”, disse.

Apesar de ter atingindo a menor taxa dos últimos 12 anos, o indicador demonstrou desempenho mediano quando comparado a outros estados brasileiros, uma vez que o IBGE aponta as menores taxas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Rondônia (3,3%), Mato Grosso do Sul (3,8%), Tocantins (4,3%), Paraná (4,4%), Espírito Santo (4,5%), Goiás (5,2%), Minas Gerais (5,3%), Rio Grande do Sul (5,9%), São Paulo (6,4%), Roraima (7,1%), Maranhão (7,3%) e Acre (7,2%).

Já o rendimento médio real habitual do trabalhador no Ceará é de R$ 2.164 para o período de abril a junho de 2024, o que representou um aumento de 7,2% em relação ao trimestre anterior. Apenas o Ceará, Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%) e Rio Grande do Sul (5%)  tiveram aumento de rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre deste ano.

A medida que diminui a taxa de desocupação e aumenta o nível da população ocupada, naturalmente, a gente passa a ter um aumento da massa de rendimento e, consequentemente, do rendimento médio. Mas os empregos relacionados à transição energética, à tecnologia da informação, que são melhores remunerados, impactam no rendimento médio, e isso tem acontecido aqui”, apontou o secretário.

No País, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.214, maior ante o primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.158). O Distrito Federal continua com o maior rendimento médio (R$ 5.154), enquanto o Maranhão segue com o menor valor (R$ 2.088).

 

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